Octagon aposta em “gatilhos emocionais” para sucesso na Rio-2016
A Octagon, que integra o Grupo Interpublic, trabalha no desenvolvimento de estratégias de mercado, na gestão de eventos e pesquisas. Com grande sucesso na Copa do Mundo 2014, administrou simultaneamente os patrocínios de seis clientes. Como a empresa já mira a Olimpíada no Rio de Janeiro, o Esporte Executivo conversou com o Presidente das Américas da Octagon, John Shea, para saber como está a preparação da empresa. A Octagon demonstra querer […] Leia mais
Publicado em 18 de setembro de 2015 às, 11h06.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 07h54.
A Octagon, que integra o Grupo Interpublic, trabalha no desenvolvimento de estratégias de mercado, na gestão de eventos e pesquisas. Com grande sucesso na Copa do Mundo 2014, administrou simultaneamente os patrocínios de seis clientes. Como a empresa já mira a Olimpíada no Rio de Janeiro, o Esporte Executivo conversou com o Presidente das Américas da Octagon, John Shea, para saber como está a preparação da empresa. A Octagon demonstra querer entender ainda mais o brasileiro e, acima de tudo, acertar o “gatilho emocional” para emplacar mais um sucesso da marca.
Shea explica que as ativações dos patrocinadores possuem um processo de execução que pode ultrapassar o período de cinco anos. A tarefa inclui planejamento estratégico de marca para marca, que também engloba os produtos do patrocinador, os seus objetivos e, é claro, os direitos que tem como marca patrocinadora. Após o período de elaboração do projeto e os prazos de cada etapa devidamente respeitadas, os trabalhos se encaminham para a execução, que é no ano final da realização do evento.
“Um elemento chave que determina o sucesso da campanha da marca é a habilidade de entender os gatilhos emocionais que movem a paixão do fã pelo evento, que no caso são é Olimpíada”, explica o vice-presidente. Shea ainda relata que, por meio do Passion Drivers, o programa de pesquisas da Octagon, esses gatilhos variam de país para país. O Passion Shift é uma ferramenta de pesquisa que permite que as marcas entendam quais as plataformas que os fãs usam e como eles as utilizam para alimentar suas respectivas paixões pelos esportes. Por exemplo, através deste estudo foi possível identificar que os fãs com maior predisposição para apoiar os patrocinadores são aqueles que apresentam maior interatividade.
Para a Octagon, fã de esportes no Brasil é nostálgico
Recentemente a Octagon lançou uma ferramenta que permite entender o comportamento do brasileiro com os esportes. E o resultado da versão brasileira da Octagon Passion Pulse é que o torcedor verde-amarelo é nostálgico, consumidor e possui afinidade com o atleta. “Eles são devotos de seus atletas favoritos e estão aptos a seguir seus ídolos nas jornadas olímpicas. Fãs das equipes brasileiras nas Olimpíadas têm grande apreciação pela história dos jogos e suas próprias memórias olímpicas”, comenta o executivo.
A empresa de marketing esportivo, por meio do Passion Drivers, conduz estudos como esse em 18 países com um leque de mais de 30 esportes diferentes e com mais de 125 mil fãs. Especificamente para os próximos Jogos Olímpicos, a Octagon está realizando esse estudo em nações como Estados Unidos, Brasil, Canadá, Reino Unido, China, Hong Kong entre outros.
Para efeito de comparação, a mesma pesquisa foi realizada nos Jogos de Londres-2012 e foi aferido que os fãs do Reino Unido têm uma conexão mais forte com as raízes e tradições dos Jogos. Com isso, os aspectos mais marcantes para os europeus são nostalgia, devoção pela equipe nacional e uma categoria denominada de “conversa e socialização”.