Mundo tem dois milhões de casos diários de covid-19, segundo AFP
Mais de dois milhos de casos diarios de covid-19 foram registrados em média no mundo durante a semana de 1º a 7 de janeiro, número que dobrou em dez dias
AFP
Publicado em 8 de janeiro de 2022 às 15h35.
Mais de dois milhos de casos diarios de covid-19 foram registrados em média no mundo durante a semana de 1º a 7 de janeiro, número que dobrou em dez dias, segundo uma contagem da AFP.
Nos últimos sete dias foi registrada uma média de 2.106.118 casos diários. A marca de um milhão de casos diários foi superada na semana de 23 a 29 de dezembro de 2021.
O número de novos casos diários aumentou 270% desde a descoberta da variante ômicron em Botsuana e na África do Sul, no final de novembro de 2021.
A grande maioria dos novos casos é detectada atualmente na Europa (7.211.290 casos em sete dias, +47% em comparação com a semana anterior) e nos Estados Unidos/Canadá (4.808.098 casos, +76%). Essas duas regiões representam respectivamente 49% e 33% dos casos contabilizados no mundo em uma semana.
A covid-19 se acelera fortemente em quase todos os continentes: na Oceania (369.313 casos em sete dias, +224%), na América Latina/Caribe (1.126.862 casos, +148%), no Oriente Médio (209.021 casos em sete dias, +116%) e na Ásia (714.017 casos, +145%). Apenas a África registra atualmente dados equilibrados (304.224 casos em sete dias).
As infecções estão, como na Europa e na região Estados Unidos/Canadá, no ponto mais alto desde o início da pandemia. No entanto, a atual onda de casos não está acompanhada de um aumento das mortes. Nos últimos sete dias, foi registrada uma média de 6.237 mortes diárias no mundo, a menor taxa desde o final de outubro de 2020, ou seja, há quase 15 meses.
Recentemente foram registradas até 8.049 mortes diárias entre 29 de novembro e 5 de dezembro, pouco depois da descoberta da variante ômicron.
Esses números se baseiam nos relatórios diários das autoridades de saúde de cada país. Uma parte significativa dos casos menos graves ou assintomáticos segue sem ser detectada, apesar da intensificação dos testes em muitos países desde o início da pandemia, após a descoberta do coronavírus no final de 2019. Além disso, as políticas de testes de detecção diferem de um país para o outro.