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Estudo vê elo entre poluição, depressão e esquizofrenia

Segundo os pesquisadores, pessoas expostas a um ar de qualidade ruim ficaram mais propensas a ser diagnosticadas com bipolaridade ou depressão

Poluição: segundo estudo, a qualidade ruim do ar pode ser um gatilho de doenças mentais (Pawel_Czaja/Thinkstock)
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Reuters

Publicado em 20 de agosto de 2019 às 19h40.

Londres — A poluição ambiental entope os pulmões e encurta vidas, mas também está ligada a um risco maior de doenças mentais. É o que disseram pesquisadores, nesta terça-feira (20), sobre um estudo baseado nos dados de milhões de pacientes dos Estados Unidos e da Dinamarca.

Pessoas expostas a um ar de qualidade ruim nesses dois países ficaram mais propensas a ser diagnosticadas com bipolaridade ou depressão, mostrou o estudo. Só que críticos dizem que a pesquisa é falha, e é preciso pesquisar mais para tirar conclusões firmes.

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"Existem alguns gatilhos conhecidos (de doenças mentais), mas a poluição é uma nova direção", disse o líder do estudo, Andrey Rzhetsky, da Universidade de Chicago, à Thomson Reuters Foundation.

"Pesquisas com cães e roedores mostram que a poluição ambiental pode entrar no cérebro e causar inflamação, o que resulta em sintomas semelhantes à depressão. É muito possível que a mesma coisa aconteça em humanos".

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a poluição ambiental mata 7 milhões de pessoas por ano — o equivalente a 13 mortes por minuto e mais do que o total combinado de guerras, assassinatos, tuberculose, HIV, Aids e malária.

Ela pode encurtar em 20 meses, na média, a expectativa de vida de crianças nascidas na atualidade, segundo a pesquisa publicada pela organização norte-americana sem fins lucrativos Instituto dos Efeitos da Saúde no início deste ano.

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