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Energéticos têm impacto negativo em jovens, diz estudo

Estudo conduzido no Canadá mostra que mais da metade dos jovens entre 12 e 24 anos que beberam energéticos relatam impactos negativos na saúde

Energético: mais da metade dos jovens relatam efeitos negativos após consumir esse tipo de bebida (Gustav Åkerman/Thinkstock)

Victor Caputo

Publicado em 15 de janeiro de 2018 às 12h00.

Última atualização em 15 de janeiro de 2018 às 12h00.

São Paulo – Um estudo conduzido no Canadá pede maior atenção para o consumo de bebidas energéticas por jovens. A pesquisa descobriu, entre outras coisas, que mais da metade de consumidores de energéticos entre 12 e 24 anos sentiram efeitos negativos em sua saúde após o consumo da bebida .

A pesquisa entrevistou mais de dois mil jovens dentro dessa faixa etária. Entre aqueles que já haviam consumido energéticos, 55% disseram que sentiram efeitos negativos em sua saúde .

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Entre os problemas mais citados pelos entrevistados estavam aumento na velocidade do batimento cardíaco (citado por 14,7% dos entrevistados, dificuldade para dormir (24,1%) e dores de cabeça (18,3%).

Sintomas como náusea, vômitos e diarreia foram citados por 5,1% dos entrevistados. Um problema bastante sério, incidência de convulsões, foi citado por 0,2% dos entrevistados.

Entre esses jovens, 5% tiveram que buscar por atendimento médico em decorrência dos efeitos reportados.

Os pesquisadores pedem maior atenção de autoridades para o consumo de bebidas energéticas por parte de jovens e adolescentes.

“O número de impactos na saúde observado em nosso estudo sugere que mais deveria ser feito para restringir o consumo entre crianças e adolescentes”, diz David Hammond, professor na escola de saúde pública da Universidade de Waterloo, no Canadá, e um dos membros do estudo em comunicado.

A pesquisa foi publicada no periódico científico Canadian Medical Association Journal Open.

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