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Caçadores matam três rinocerontes negros em perigo de extinção

Dois rinocerontes negros e um filhote foram encontrados mortos sem os chifres no parque nacional de Meru, no Quênia

Rinocerontes: no ano passado nove rinocerontes negros foram caçados (Joe Raedle/Getty Images/Getty Images)
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EFE

Publicado em 3 de maio de 2018 às 11h53.

Última atualização em 3 de maio de 2018 às 15h27.

Nairób - Dois rinocerontes-negros e um filhote desta espécie em grave perigo de extinção foram achados mortos sem chifres em um santuário no parque nacional de Meru, no Quênia, onde só restam mil exemplares, informou nesta quinta-feira o Governo queniano.

Os caçadores ilegais invadiram a tiros o santuário de rinocerontes deste parque da zona central do Quênia na quarta-feira durante a noite e realizaram uma emboscada aos guardas de segurança.

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Somente hoje os guardas encontraram os corpos dos rinocerontes sem os chifres, segundo informou o Ministério de Turismo e Vida Selvagem em comunicado.

As forças de segurança seguem buscando os caçadores ilegais e o Ministério vai avaliar o sistema de segurança do parque.

O negro é, das duas espécies de rinocerontes que vivem na África (branco e negro), a que menos restam exemplares, com uma diminuição de 98% da população entre 1960 e 1995, segundo o World Wildlife Fund (WWF), que estima que há entre 5 mil e 5,5 mil exemplares no continente, sobretudo no leste e sul.

O Quênia abriga a terceira maior população desta espécie com cerca de mil exemplares, segundo os dados do Ministério de Vida Selvagem.

No Quênia foram caçados no ano passado nove exemplares de rinoceronte negro.

A lei de conservação e gestão da fauna selvagem do Quênia, em vigor desde 2013, estipula a prisão perpétua e penas de 160 mil euros que matem espécies em perigo de extinção, mas não foi imposta nenhuma pena deste tipo até o momento.

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