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Morre aos 99 anos a fotógrafa americana Eve Arnold

Conhecida por retratos que fez de Marilyn Monroe, Eve foi a primeira mulher a fazer parte da agência Magnum, em 1957

Eve e Marilyn foram amigas até a trágica morte da atriz, em 1962 (Divulgação)

Eve e Marilyn foram amigas até a trágica morte da atriz, em 1962 (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2012 às 16h10.

Nova York - A americana Eve Arnold, famosa por seus retratos de Marilyn Monroe, morreu aos 99 anos, anunciou nesta quinta-feira a agência de fotojornalismo Magnum, que teve entre seus fundadores Robert Capa.

Eve foi a primeira mulher a fazer parte da agência, em 1957. Nascida na Filadélfia, Pensilvânia, em 21 de abril de 1912, ela morreu nesta quarta-feira, em Londres, cidade onde morava desde 1962, segundo comunicado publicado no site da Magnum.

A fotógrafa ficou famosa por retratos de personagens históricos, como as políticas Indira Ghandi e Margaret Thatcher. Eve e a protagonista de 'Os homens as preferem loiras' foram amigas até a trágica morte de Marilyn Monroe, em 1962, quando a atriz só tinha 36 anos.

No entanto, a Magnum disse que ela preferia fazer reportagens gráficas, como a que realizou no início da década de 50 sobre a moda dos negros no bairro do Harlem, em Nova York, trabalho que abriu as portas da agência para ela.

Entre os anos 60 e 70 do século passado, Eve passou vários anos em países árabes, onde documentou as primeiras mudanças no papel social da mulher, apesar da forte presença do islamismo. Ela também esteve na China e foi um dos primeiros americanos a conseguir visto para entrar no país, quando Pequim e Washington não mantinham relações diplomáticas.

A fotógrafa publicou ao longo de sua vida cerca de vinte livros, sendo que o último, 'All About Eve', será publicado este mês.

Há um ano, a americana recebeu em Cannes, na França, uma condecoração por sua trajetória profissional do Prêmio Internacional de Fotografia de Sony, que organizou a última retrospectiva dedicada exclusivamente a ela.

Eve continuou trabalhando até seus últimos dias e ainda colaborava com jornais importantes como o britânico 'The Sunday Times', entre outros. 

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