São Paulo tem 1.557 profissionais de saúde afastados por coronavírus
Do total de afastamentos, a maior parte é de casos ainda suspeitos que aguardam a confirmação
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Linha de frente: médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem estão em contato direto com a covid-19. (Miguel Schincariol/Getty Images)
Publicado em 17 de abril de 2020 às, 16h20.
Última atualização em 17 de abril de 2020 às, 16h26.
O estado de São Paulo tem 1.557 profissionais de saúde afastados por infecção ou suspeita de infecção por coronavírus (causador da covid-19). O dado foi divulgado pelo secretário de Estado da Saúde, José Henrique Germann, durante a atualização diária da situação da pandemia.
"Alguns desse profissionais ficarão afastados por duas ou três semanas. Isso cria um saldo [negativo] de pessoas que estão fora do trabalho", disse o secretário em coletiva nesta sexta-feira, 17. Ele ainda disse que a maior parte dos afastamentos é de médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem que aguardam a confirmação do resultado.
Para suprir esta falta de pessoal, o governo anunciou a contratação de 1.185 profissionais da saúde. Deste total, 260 são remanescentes de concursos públicos já realizado pelo estado.
Outros 925 serão contratados emergencialmente. As inscrições estão abertas até o dia 22 de abril pelo site da Fundação Vunesp.
São Paulo é o epicentro da pandemia de coronavírus no Brasil. Até esta sexta, o estado registrou 12.841 casos confirmados e 928 óbitos.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou que vai prorrogar a quarentena em todo o estado de São Paulo até 10 de maio. A medida foi validada pelo Comitê de Contingência do Coronavírus e vale para os 645 municípios.
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