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Governo deve anunciar reajuste em bolsas de pós-graduação nesta quinta-feira

Só para os reajustes de mestrado e doutorado, a previsão de investimento é de R$ 1 bilhão

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Santo Amaro da Purificação (BA), 14/02/2023 - O presidente Luiz Inacio Lula da Silva, discursa durante o lançamento do novo programa Minha Casa Minha Vida e entrega de empreendimentos do programa em Santo Amaro (BA).
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil (Joédson Alves/Agência Brasil)

Santo Amaro da Purificação (BA), 14/02/2023 - O presidente Luiz Inacio Lula da Silva, discursa durante o lançamento do novo programa Minha Casa Minha Vida e entrega de empreendimentos do programa em Santo Amaro (BA). Foto: Joédson Alves/Agência Brasil (Joédson Alves/Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) detalhará nesta quinta-feira, 16, o reajuste dos valores das bolsas de pós-graduação do país, que não são atualizados desde 2013. O anúncio da medida, promessa de campanha do petista, está marcado para as 15h, no Palácio do Planalto.

O governo deve aumentar os valores pagos a bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Programa de Bolsa Permanência. Atualmente, são cerca de 200 mil bolsistas na Capes e 77 mil no CNPq.

Segundo o Estadão, os valores serão reajustados a partir de março, mas com pagamento retroativo a janeiro. O reajuste será diferente para cada categoria de auxílio. Mestrado e doutorado devem ter 40% de aumento.

Atualmente, a bolsa paga a estudantes de mestrado é de R$ 1,5 mil mensais. No doutorado, o valor é de R$ 2,2 mil. Com o reajuste, os valores passarão para R$ 2,1 mil e R$ 3,3 mil, respectivamente. Bolsas de pós-doutorado, hoje de cerca de R$ 5 mil, devem ter um reajuste menor.

O custo para reajustar as bolsas de mestrado e doutorado é calculado em cerca de R$ 1 bilhão. O dinheiro será remanejado dos orçamentos do Ministério da Educação (MEC) e do Ministério da Ciência e Tecnologia, segundo o Estadão. O pacote também pode incluir um aumento no número de bolsas.

A Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) pedia um reajuste de 75% para todas as bolsas, para compensar as perdas com a inflação dos últimos anos, mas comemorou o anúncio. De acordo com a entidade, desde 2013 o salário mínimo quase dobrou de valor, enquanto os auxílios continuaram os mesmos.

"A gente reconhece a conjuntura econômica, mas pede que também seja anunciado um plano de outros reajustes no curto prazo. Esse precisa ser apenas o primeiro", diz o presidente da ANPG, Vinícius Soares. Segundo ele, a associação vai reivindicar direitos trabalhistas para os bolsistas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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