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Advogados de novos denunciados na Lava Jato não falam

Os outros dois investigados, os advogados Ademar Chagas da Cruz e Fabiane Karina Miranda Avanci, não foram encontrados


	Carro da Polícia Federal: a organização criminosa teria atuado, segundo os investigadores, no esquema do senador Fernando Collor (PTB-AL) junto à BR Distribuidora
 (Sergio Moraes/ Reuters)

Carro da Polícia Federal: a organização criminosa teria atuado, segundo os investigadores, no esquema do senador Fernando Collor (PTB-AL) junto à BR Distribuidora (Sergio Moraes/ Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2015 às 18h10.

Brasília - O advogado do deputado federal Vander Loubet (PT-MS) e o do ex-ministro Pedro Paulo Leoni (Assuntos Estratégicos / Collor) informaram que não vão se pronunciar até terem acesso ao conteúdo da denúncia oferecida nesta sexta-feira, 18, pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Os dois foram denunciados por envolvimento no esquema investigado pela Operação Lava Jato.

O advogado Paulo Quesado, que representa Loubet e a esposa, Roseli Cruz, também denunciada pela PGR, informou que ainda não teve acesso ao processo, que é sigiloso. Ele afirmou que foi pego de surpresa ao saber do pedido contra o casal.

A defesa de Leoni foi informada pela reportagem da denúncia e também disse que, como não tem conhecimento do conteúdo do pedido, não irá se pronunciar a respeito.

Os outros dois investigados, os advogados Ademar Chagas da Cruz e Fabiane Karina Miranda Avanci, não foram encontrados.

Todos os cinco são acusados pela prática dos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Segundo as investigações, o grupo recebeu R$ 1,028 milhão de forma ilícita entre 2012 e 2014.

A organização criminosa teria atuado, segundo os investigadores, no esquema do senador Fernando Collor (PTB-AL) junto à BR Distribuidora.

A denúncia foi protocolada em um dos 38 inquéritos da Lava Jato que tramitam na Corte e encaminhada ao gabinete do ministro Teori Zavascki, relator dos casos relativos ao esquema de corrupção na Petrobras.

O eventual recebimento da denúncia depende do aval da 2ª Turma do Tribunal e só deve ser analisado após fevereiro, quando a Corte retoma os trabalhos após o recesso do Judiciário. O teor da denúncia ainda está sigiloso no STF.

Acompanhe tudo sobre:Operação Lava JatoSupremo Tribunal Federal (STF)

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