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Itália considera que 'não existem condições' para a assinatura de um acordo UE-Mercosul

Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, chega à Montevidéu para participar da cúpula, o que amplia as chances de o acoro ser assinado

Governo italiano e presidente francês se opõem ao acordo de livre-comércio  (mtcurado/Getty Images)

Governo italiano e presidente francês se opõem ao acordo de livre-comércio (mtcurado/Getty Images)

Agência o Globo
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Publicado em 5 de dezembro de 2024 às 19h15.

Última atualização em 5 de dezembro de 2024 às 19h16.

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Fontes do governo italiano informaram nesta quinta, 5, que “não há condições” para assinar o acordo de livre comércio entre a União Europeia (UE) e o Mercosul, destacando uma série de preocupações com o impacto do tratado. A declaração foi feita às vésperas de uma cúpula em Montevidéu, entre os líderes do bloco sul-americano e do bloco europeu.

“O governo italiano considera que não há condições para apoiar o texto atual”, disseram fontes governamentais em Roma. As autoridades exigem "proteção adequada para o setor agrícola", que permanece uma das principais questões em disputa.

O presidente francês, Emmanuel Macron, também reiterou hoje à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que o projeto de acordo comercial entre a UE e os países do Mercosul é "inaceitável", segundo informou seu gabinete.

Possibilidade de conclusão do acordo

Ursula von der Leyen chega nesta quinta-feira em Montevidéu para participar da cúpula do Mercosul. A vinda da representante da União Europeia à capital uruguaia amplia as chances de que o acordo comercial entre os dois blocos, cujas negociações foram iniciadas há mais de 20 anos, seja finalmente concluído.

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