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Magazine Luiza (MGLU3) abre em queda após acionistas aprovarem grupamento de ações

Papeis serão aglutinados no pregão de 27 de maio; acionistas terão 30 dias para formarem blocos múltiplos de 10

Magazine Luiza: ações caem mais 3,5% nesta quinta (Paulo Whitaker/Reuters)

Magazine Luiza: ações caem mais 3,5% nesta quinta (Paulo Whitaker/Reuters)

Guilherme Guilherme
Guilherme Guilherme

Repórter de Invest

Publicado em 25 de abril de 2024 às 10h29.

Última atualização em 25 de abril de 2024 às 11h14.

As ações do Magazine Luiza (MGLU3) abriram em queda no pregão desta quinta-feira, 25, após os acionistas terem aprovado o grupamento de ações em Assembleia Geral Ordinária (AGO) realizada na véspera. A proporção será de 10 para 1. Às 11,13, as ações caíam 4,20%, a R$ 1,37.

Os acionistas terão até o dia 24 de maio para formarem volumes múltiplos de 10 ações. O grupamento será efetivado no pregão seguinte, em 27 de maio. As eventuais sobras que forem divisíveis por 10 serão aglutinadas em lotes inteiros e vendidos em leilão. O valor recebido será ressarcido aos acionistas, cumprindo suas determinadas proporções.

Exemplo: o investidor que tiver 103 ações no fim do pregão de 24 maio passará a ter 10 ações em 27 de maio e receberá o valor correspondente das 3 ações que ficaram de fora do grupamento.

As ações do Magazine Luiza tocaram  a mínima do ano no pregão passado, sendo negociadas a R$ 1,36. Mas os papéis tiveram uma leve recuperação e fecharam a R$ 1,40. Na mínima desta quinta, o papel foi a R$ 1,37

Cenário desafiador

As quedas recentes das ações do Magazine Luiza teve como pano de fundo a piora das projeções no boletim Focus para a inflação brasileira, além da perspectiva de que o ciclo de queda de juros será mais brando que o esperado anteriormente. A companhia esteve entre as mais afetadas pelas altas de juros, dado a maior elasticidade de sua demanda.

Mas preocupações microeconômicas, especialmente em relação ao ambiente concorrencial, também tem afetado o preço das ações. Analistas do BTG Pactual (mesmo grupo controlador da Exame) também ressaltam em relatório que a empresa tem sofrido com o alto custo de financiamento para desconto de recebíveis.

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