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BTG vê Fleury como 'porto seguro' na saúde e eleva recomendação para compra

Em meio a cenário desafiador no setor, Fleury é opção defensiva e reforça a máxima de que é melhor prevenir do que remediar, diz a equipe do banco; ação sobe quase 5%

Fleury: empresa se posiciona como uma "defensora" robusta em tempos de mercado em baixa, diz time do BTG (Fleury/Divulgação)
Fleury: empresa se posiciona como uma "defensora" robusta em tempos de mercado em baixa, diz time do BTG (Fleury/Divulgação)
Raquel Brandão

Raquel Brandão

Repórter Exame IN

Publicado em 27 de junho de 2024 às 15:26.

Última atualização em 27 de junho de 2024 às 16:00.

Em meio a um cenário econômico desafiador, o BTG Pactual (do mesmo grupo de controle da EXAME) escolheu o Fleury como uma opção defensiva e segura para os investidores. Com fundamentos sólidos, um modelo de negócios resiliente e uma perspectiva de crescimento consistente, a empresa promete retornos atraentes e segurança, reforçando a máxima de que, em tempos incertos, é melhor prevenir do que remediar.

A equipe comandada por Samuel Alves resolveu dar upgrade para o papel, passando a recomendar compra, com preço-alvo de R$ 18 (um prêmio de 25% sobre o valor de fechamento de ontem). A atualização deu fôlego para o papel, que subia mais de 4%, para R$ 15,03, entre as maiores altas do Ibovespa no pregão desta quinta-feira.

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De acordo com a equipe, o Fleury se posiciona como uma "defensora" robusta em tempos de mercado em baixa, graças ao seu rendimento de dividendos atraente e ao desempenho atual, com previsão de crescimento do lucro por ação de 53% ano a ano no segundo trimestre, impulsionado pela captura de sinergias com a recente fusão com Pardini.

“Após uma desvalorização de 20% no acumulado do ano, a ação não está cara, sendo negociada a 11 vezes o lucro previsto para 2024 e 10 vezes o lucro de 2025”, escreve o time.

O modelo de negócios é resiliente, previsível e amplamente estável, com crescimento orgânico médio de um dígito alto, destaca o time do BTG. Segundo os analistas, a empresa parece isolada das muitas adversidades que atingem outras ações do setor. Com uma alavancagem baixa, de 1,2 vezes o Ebitda, sólida geração de fluxo de caixa livre e subrepresentada nos portfólios de investidores, a ação é apontada como uma opção segura.

Apesar de não oferecer perspectivas de crescimento massivo devido à sua alta participação de mercado, a tese de investimento da Fleury é consistente. “A empresa tem se beneficiado da execução fraca de seus principais concorrentes, ganhando participação em seu core business nos últimos anos e aumentando sua exposição a novos segmentos”, escrevem.

Ainda na análise, a equipe defende que a fusão com a Pardini tem sido um sucesso, com poucas ocorrências pontuais registradas no segundo trimestre de 2023 e a captura de sinergias seguindo conforme o planejado, o que tem aumentado as margens operacionais da empresa.

O Fleury tem R$ 8,21 bilhões de valor de mercado, mas ação acumula queda de 16,20% no ano.

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Raquel Brandão

Raquel Brandão

Repórter Exame IN

Jornalista há mais de uma década, foi do Estadão, passando pela coluna do comentarista Celso Ming. Também foi repórter de empresas e bens de consumo no Valor Econômico. Na Exame desde 2022, cobre companhias abertas e bastidores do mercado

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