Nem toda tecnologia que revoluciona é necessariamente um bom investimento, diz Stuhlberger
Para o gestor da Verde Asset, big techs vão começar a competir por retornos e valuations serão colocados em xeque


Mitchel Diniz
Editor de Invest
Publicado em 25 de novembro de 2025 às 13:12.
O CEO e chefe e investimentos da Verde Asset, Luis Stuhlberger, acredita que os gestores vão ter desafios para escolher empresas vencedoras na corrida da inteligência artificial. Para ele, as big techs entram agora em uma fase de competição por retornos e uma vez que isso acontece, algumas vão se sair melhor do que outras.
"O maior inimigo do capitalismo não é a crise, é a competição", afirmou o gestor, durante participação em evento do banco UBS, em São Paulo. "Até hoje elas conseguiram crescer, consolidar, comprar outras empresas sem que elas tivessem uma competição fratricida por retornos", afirma.
É essa competição, segundo ele, que vai colocar valuations em xeque. Sem mencionar riscos de bolha, Stuhlberger diz que, na história, nem todo investimento em tecnologias revolucionárias, trouxe, necessariamente retorno o investidor.
"Você vê isso na Revolução Industrial, no setor de ferrovias, na internet, na aviação. Esses negócios que revolucionam o mundo não são, necessariamente bons investimentos para quem aporta capital neles", diz o gestor.
Stuhlberger não tem dúvidas que inteligência artificial vai ser o tema dominante aqui para frente.
"Nós ainda estamos numa tendência em que a IA gera retornos crescentes, aumento de produtividade e ainda tirou pouco emprego. Esse equilíbrio é o grande desafia da gente analisar onde investir do ponto de vista macro".
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Mitchel Diniz
Editor de InvestJornalista há 20 anos, com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pela FIA Business School. Passou pelas redações de Valor, Folha de S. Paulo, GloboNews e InfoMoney.
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