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Rio de Janeiro

Startup mexicana Casai leva seu serviço de hospedagem flexível ao RJ

A empresa, que tem uma proposta de hospedagem alternativa aos hotéis e ao Airbnb, inaugura unidades em Ipanema e Copacabana

Nico Barawid, fundador da Casai: R$ 100 milhões para multiplicar portfólio brasileiro por seis até fim de 2021  (Casai/Divulgação)
Nico Barawid, fundador da Casai: R$ 100 milhões para multiplicar portfólio brasileiro por seis até fim de 2021 (Casai/Divulgação)

Publicado em 6 de julho de 2021 às 10:00.

Última atualização em 6 de julho de 2021 às 11:17.

Operar no Rio de Janeiro, principal destino turístico do Brasil, sempre pareceu um passo natural para a startup de hospedagem mexicana Casai. Em São Paulo desde o final do ano passado com unidades piloto, a empresa esperava o momento certo para fincar bandeira na cidade maravilhosa e tentar conquistar tanto os turistas de lazer quanto os de negócios com sua proposta alternativa de hospedagem. Nesta primeira semana de julho, a hora chegou: a companhia começou sua expansão com o lançamento de cinco unidades nos icônicos bairros de Ipanema e Copacabana.

“O Rio tem viajantes que misturam prazer e negócios em uma só viagem, tendência que a pandemia intensificou com os chamados ‘nômades digitais’, e que nós da Casai nascemos para atender”, diz Luiz Eduardo Mazetto, diretor da operação brasileira, ao EXAME IN.

Fundada por Nico Barawid e María del Carmen Herrerías Salazar, a startup criou um serviço que é um meio-termo entre um hotel e um apartamento de Airbnb, trazendo para o aconchego das casas o padrão de qualidade e os serviços da hotelaria.

A ideia para o negócio surgiu das viagens internacionais que Barawid precisava fazer a trabalho. Fora de casa com frequência, o jovem sentia falta de um modelo de serviço de hospitalidade que garantisse padrões mínimos de qualidade, como Wi-Fi de alta velocidade, sem precisar recorrer a grandes redes de hotéis. Em 2019, a dupla lançou as primeiras unidades da Casai na Cidade do México.

A startup adota um modelo de gestão de propriedades. Os imóveis disponíveis para as estadias são selecionados a dedo pelo time da empresa, que reforma e decora os espaços. Para os hóspedes, a experiência é bastante parecida com a de alugar um imóvel no Airbnb, com a diferença de que podem solicitar serviços de fornecedores parceiros da empresa. Em tempos de pandemia, isso significa ter assistência caso precise de ajuda com comida, limpeza ou até mesmo testes de covid-19.

Com mais de R$ 300 milhões recebidos de fundos como Monashees Capital, Kaszek Ventures e Andreessen Horowitz, a companhia está investindo R$ 100 milhões no Brasil. Em São Paulo, já são mais de 100 imóveis administrados em bairros como Vila Olímpia, Pinheiros, Jardins e Itaim Bibi.

A meta da empresa é terminar o ano com um portfólio seis vezes maior e levar o serviço de hospedagem para outros destinos turísticos importantes, como Florianópolis e Búzios. “No Rio, nosso foco é atender a demanda corrente de turismo doméstico e de 'nômades digitais', mas vislumbramos boas oportunidades com o avanço da vacinação e a retomada do turismo internacional”, diz Mazetto. 

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