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Research

Para o Citi, Dasa vai continuar no prejuízo até 2026

Banco manteve recomendação neutro para o papel e reduziu o preço-alvo de R$ 5,00 para R$ 4,00

Dasa: projeção do Citi para o Ebitda em 2024 ficou 6% menor e 7% menor em 2025 (Dasa/Divulgação)
Dasa: projeção do Citi para o Ebitda em 2024 ficou 6% menor e 7% menor em 2025 (Dasa/Divulgação)
Raquel Brandão

Raquel Brandão

Repórter Exame IN

Publicado em 22 de julho de 2024 às 11:24.

Última atualização em 22 de julho de 2024 às 13:32.

Mesmo com a injeção de capital de R$ 1,5 bilhão da família Bueno, acionistas controladores, e a aliança com a Amil na joint venture de hospitais, a Dasa vai continuar no vermelho por pelo menos mais um ano e meio, acreditam os analistas do Citi.

O time do banco reconhece que essas medidas, somadas a desinvestimentos da companhia, devem, sim, ajudar a melhorar a tendência da ação ao longo do tempo, mas ainda vai ser insuficiente para que o negócio de fato melhore o desempenho operacional.

Os analistas do Citi cortaram as estimativas para Dasa. A projeção de Ebitda em 2024 ficou 6% menor e 7% menor em 2025. A combinação de margens reduzidas e a ainda alta alavancagem (na casa de 5 vezes dívida líquida sobre Ebitda) devem manter a última linha do balanço da empresa no campo negativo até 2026.

De acordo com o Citi, o negócio com a Amil ainda não tem tanta visibilidade, dado o operacional pressionado dos hospitais das duas sócias, além da complexidade da combinação. Segundo os analistas, a Dasa continua como uma tese de que é preciso “ver para acreditar”.

O Citi manteve a recomendação neutro para o papel e reduziu o preço-alvo de R$ 5 para R$ 4, um prêmio de 14% sobre o último fechamento. A revisão já considera a diluição do aumento de capital, da ordem de 7%, após o desempenho do papel pós-anúncio da joint venture com a Amil, em 14 de junho.

Em um mês, a ação acumula alta de mais de 26%, mas tem perda de 63,6% no acumulado de 2024.

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Raquel Brandão

Raquel Brandão

Repórter Exame IN

Jornalista há mais de uma década, foi do Estadão, passando pela coluna do comentarista Celso Ming. Também foi repórter de empresas e bens de consumo no Valor Econômico. Na Exame desde 2022, cobre companhias abertas e bastidores do mercado

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