Negociação de fatia do Shopping Rio Sul muda de rumo e Allos sai de cena — ao menos por enquanto
Donas de 46%, famílias sócias no shopping vão exercer direito de preferência; Allos tinha interesse em deter até 15% do ativo
Raquel Brandão
Repórter Exame IN
Publicado em 12 de junho de 2024 às 20:48.
Última atualização em 12 de junho de 2024 às 20:49.
Em uma mudança de rumo, a Allos não vai, ao menos por enquanto, comprar uma fatia do Shopping Rio Sul, endereço comercial emblemático da capital fluminense, com 400 lojas.
Em maio, a companhia, em um consórcio composto também por fundos imobiliários do BTG Pactual (do mesmo grupo de controle da EXAME), Vinci, XP e Capitânia, havia assinado um memorando para comprar a fatia que pertencia à Brookfield, em meio ao processo de desinvestimentos da canadense.
A Allos deteria 15% do negócio e administraria o shopping, com os fundos ficando com o restante da fatia de 54% que pertencia à Brookfield.
A água no chope, porém, se deve ao interesse das famílias que detêm os outros 46% do Shopping Rio Sul em exercer o direito de preferência.
Dessa forma, o documento vinculante assinado para a aquisição não está mais em vigor, com a suspensão das negociações.
Em documento, porém, a Allos reiterou seu interesse em deter até 15% do ativo, que não inclui as lajes comerciais.
O negócio era avaliado em R$ 1,2 bilhão.
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Raquel Brandão
Repórter Exame INJornalista há mais de uma década, foi do Estadão, passando pela coluna do comentarista Celso Ming. Também foi repórter de empresas e bens de consumo no Valor Econômico. Na Exame desde 2022, cobre companhias abertas e bastidores do mercado