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Apollo paga US$ 600 milhões e vira sócio da Vale em subsidiária árabe

Fundo está comprando 50% da empresa de logística da mineradora que opera o terminal marítimo em Sohar, Omã

Vale: companhia ainda seguirá dona de 100% de outra operação em Omã (Mario Tama/Getty Images)
Vale: companhia ainda seguirá dona de 100% de outra operação em Omã (Mario Tama/Getty Images)
Raquel Brandão

Raquel Brandão

Repórter Exame IN

Publicado em 6 de agosto de 2024 às 20:37.

Última atualização em 6 de agosto de 2024 às 21:55.

A Vale arranjou um sócio para uma de suas subsidiárias árabes.

A companhia está vendendo 50% de participação da empresa de logística Vale Oman Distribution Center (VODC), que opera terminal marítimo em Sohar, Omã, para o Apollo.

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O fundo vai pagar US$ 600 milhões para ter metade da joint-venture, que tem amplo cais de águas profundas e um centro
integrado de blending e distribuição de minério de ferro com capacidade nominal de 40  milhões de toneladas por ano. 

A conclusão do acordo é esperada para o segundo semestre. A negociação não envolve a Vale Oman Pelletizing Company, outro braço da mineradora em Omã. O ativo segue sendo 100% da Vale.

Há um ano, a companhia vendeu 13% da VBM (Vale Base Metals) para a Manara Minerals, uma joint-venture formada pela mineradora Ma’aden e o PIF (Fundo de Investimento Público) da Arábia Saudita), e para a empresa de investimentos Engine No. 1. As duas pagaram US$ 3,1 bilhão pela participação do negócio de metais básicos, com produção de cobre e níquel, entre outros.

Neste ano, a empresa foi mais às compras, ficando com 15% do complexo Minas-Rio, que pertencia à Anglo American e pelos quais pagou US$ 157 milhões. Também comprou da Cemig a participação na Aliança Energia, por R$ 2,7 bilhões.

A venda da fatia da VODC depende de aprovações regulatórias.

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Raquel Brandão

Raquel Brandão

Repórter Exame IN

Jornalista há mais de uma década, foi do Estadão, passando pela coluna do comentarista Celso Ming. Também foi repórter de empresas e bens de consumo no Valor Econômico. Na Exame desde 2022, cobre companhias abertas e bastidores do mercado

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