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Em nova fase, Conductor unifica a empresa sob a marca Dock

A companhia de meios de pagamento e banking recebeu US$ 170 milhões em aportes no último ano

Antonio Soares, presidente da Dock: empresa tem uma base de 38,5 milhões de usuários ativos (Conductor/Divulgação)
Antonio Soares, presidente da Dock: empresa tem uma base de 38,5 milhões de usuários ativos (Conductor/Divulgação)
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Carolina Ingizza

30 de agosto de 2021 às 14:50

A empresa de meios de pagamento e banking Conductor está de cara nova. Depois de uma reestruturação interna feita ao longo do primeiro semestre para unificar as operações das três empresas do grupo (Conductor, Dock e Muxi), a companhia anuncia nesta segunda-feira, 30, que uma versão reformulada da marca Dock passará a representar seu negócio.

“Percebemos que estava na hora de juntar todos os negócios, unificando os times e deixando a operação mais orientada para produtos. Chegamos a pensar em criar um quarto nome para representar a nova fase, mas como a Dock foi uma marca criada dentro de casa, nos pareceu a escolha certa”, diz Antonio Soares, presidente da empresa, ao EXAME IN.

A reformulação da marca e a integração dos negócios ajuda a consolidar a empresa como uma fornecedora de serviços bancários para outras companhias. Hoje, ela oferece produtos em quatro principais áreas: banco digital; emissão e processamento de cartões; soluções para adquirência; e riscos e compliance. Por meio das suas clientes, a fintech já abriu mais de 160 milhões de contas digitais e hoje tem uma base de 38,5 milhões de usuários ativos.

A mudança acontece em um período de expansão da companhia, que acaba de abrir um escritório no México para avançar na internacionalização dos seus serviços. Além disso, fontes ouvidas pela agência Reuters confirmam que a empresa está se preparando para abrir capital nos Estados Unidos ainda neste ano, com os bancos Goldman Sachs, JPMorgan, Bank of America e Credit Suisse coordenando a oferta.

Dock: a nova marca unifica e substitui as três anteriores (Dock/Divulgação)

Fundada em 1995, a Conductor ganhou espaço no Brasil oferecendo o serviço de cartões private label para varejistas. Em novembro de 2014, a operação foi 100% adquirida pelo private equity americano Riverwood Capital por um valor não divulgado. De lá para cá, a empresa veio construindo plataformas de pagamento para se tornar uma provedora de tecnologia como serviço.

Em 2018, depois de captar um aporte com a Visa, a empresa criou a Dock para ser sua frente de banking as a service. Desde então, a companhia oferece aos varejistas a possibilidade de abrir contas digitais para seus clientes finais. Para complementar a solução, a Conductor adquiriu em meados de 2020 a operação da Muxi, uma provedora de soluções para captura de transações em pontos de venda, serviço fundamental especialmente para os pequenos lojistas.

No final do ano passado, a empresa captou US$ 170 milhões em uma rodada liderada pela americana Viking Global Investors e Sunley House Capital (Advent) e com participação do Temasek, um dos fundos soberanos de Singapura. O aporte veio para reforçar o caixa da companhia, permitir investimentos em novas tecnologias e acelerar a expansão internacional. Depois de crescer quatro vezes em 2020, hoje o negócio emprega 1.300 pessoas, processa de 2,5 a 3 bilhões de transações por ano, que somam juntas mais de R$ 250 bilhões.

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