7 de outubro de 2024 às 10:38
A B3, a bolsa de valores brasileira, divulgou a quarta edição do estudo "Mulheres em Ações", que mapeia a presença de mulheres e pessoas negras em cargos de liderança de 359 empresas de capital aberto.
O levantamento traz um cenário preocupante sobre a diversidade no mercado brasileiro, indicando que 56% das empresas não têm mulheres em suas diretorias estatutárias e 37% não contam com presença feminina nos conselhos de administração.
Há uma situação ainda mais preocupante quando falamos de cor e raça. Das companhias avaliadas, 98,6% não têm nenhum diretor estatutário preto e 87,7% não possuem diretores pardos.
No último ano eram 337 empresas sem pessoas pretas na diretoria estatutária, enquanto neste ano são 354. Entre pardos, a representatividade era inexistente em 305 empresas, enquanto atualmente são 315.
No caso dos conselhos de administração, 96,6% não possuem conselheiros pretos e 90% não contam com conselheiros pardos.
A B3 implementou que, até 31 de maio do próximo ano, as companhias listadas na bolsa devem apresentar evidências das suas ações por diversidade.