12 de dezembro de 2024 às 14:29
As fritadeiras elétricas, mais conhecidas como air-fryer, se tornaram muito conhecidas nos últimos anos a partir da promessa de fritar alimentos sem o uso de óleo, apenas com o ar, tornando as refeições mais saudáveis.
Um estudo da Universidade de Birmingham, Reino Unido, agora aponta que o equipamento também pode ser um aliado do meio ambiente.
A pesquisa aponta que a poluição de ambientes fechados é praticamente nula a partir do uso da air-fryer, enquanto outros tipos de fritura e cozimento podem gerar consequências para a saúde, como agravamento de doenças pulmonares e cardiovasculares.
Os cientistas avaliaram os níveis de matéria particulada em suspensão (ou seja, partículas poluentes invisíveis a olho nu) e compostos orgânicos voláteis (substâncias químicas com alta pressão de vapor, que causam dificuldades respiratórias).
A fritura em panela apresentou uma média de 92,9 μg/m³ de emissão de material particulado. Já o preparo na air-fryer apresentou um resultado muito inferior na geração de micropartículas poluidoras, de apenas 0,6 μg/m³, e o cozimento com água fervente atingiu 0,7 μg/m³.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, para manter a qualidade do ar, é necessário que a emissão de material particulado esteja abaixo de 15 µg/m³.
Já a presença de compostos orgânicos voláteis, medidos em parte por bilhão (ppb), também foi maior nas técnicas de fritura: entre 260 ppb e 110 ppb. A Air-Fryer foi campeã mais uma vez, com a liberação de apenas 20 ppb.