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Por mais protagonistas globais

Precisamos de mais empresas disputando a liderança global em energia limpa, como faz a WEG

Fábrica da WEG: investimento crescente em energia solar e eólica e em tecnologia para veículos elétricos  (Leandro Fonseca/Exame)
Fábrica da WEG: investimento crescente em energia solar e eólica e em tecnologia para veículos elétricos (Leandro Fonseca/Exame)
Lucas Amorim

Lucas Amorim

24 de janeiro de 2024 às 11:40

De 30 em 30 dias os jornalistas da EXAME têm o desafio de captar o espírito do tempo na edição mensal da mais tradicional e influente revista de economia e negócios do Brasil. As reportagens que estampam nossas páginas impressas e nossa edição digital são o resultado de uma seleção intensa de conteúdo. Todos os meses, produzimos, editamos e publicamos milhares de conteúdos sobre os assuntos mais relevantes para uma audiência que chega a 15 milhões de pessoas. Desta ampla e relevante gama de informações, o que vale a pena selecionar para cristalizar numa edição mensal? De tudo o que acontece em um ano de guerras, recorde de eleições e de desastres naturais, o que é essencialmente relevante não só para as próximas horas, mas para os próximos meses?

São perguntas que norteiam as reuniões de nossos editores. Esta edição de fins de janeiro está ancorada numa pauta que, sob qualquer ponto de vista, é essencial para 2024 e para além: o triunfo da energia verde. Reportagem coordenada pelo editor Rodrigo Caetano mostra que, de 2015 para cá, o volume de investimentos em fontes renováveis de energia passou de 1 trilhão para 1,7 trilhão de dólares. No mesmo intervalo de tempo, os investimentos em fontes tradicionais recuaram de 1,3 trilhão para 1 trilhão de dólares. É um caminho sem volta, que tem no Brasil um protagonista global por uma combinação de condições naturais, investimentos e ambição.

Para destravar esse potencial, por sua vez, o país terá de intensificar a dobradinha entre setor público e iniciativa privada. Precisaremos de mais negócios disputando a liderança global em energia de baixo carbono. São necessárias, em suma, mais empresas como a WEG, fabricante de motores elétricos que ilustra a capa desta edição, em reportagem do diretor de redação Lucas Amorim e do editor de fotografia ­Leandro Fonseca. Eles mostram um momento decisivo para a companhia, de sucessão na liderança e de ampliação em investimentos em energia eólica e solar, em armazenamento, em veículos elétricos. É uma dessas histórias que mostram o tamanho do potencial brasileiro.

O mundo observa atentamente o avanço do Brasil nas fontes renováveis. Afinal, apesar dos trilhões investidos nos últimos anos, há um crescente consenso de que as metas de redução do aquecimento global não serão alcançadas. O planeta, como mostra o cientista climático Paulo Artaxo, pode aquecer até 3 graus Celsius com as emissões nos níveis atuais. Precisamos que entidades, governos e empresas façam ainda mais. A EXAME seguirá contando em suas páginas as histórias mais relevantes para o futuro, essenciais para entender um mundo em ebulição.




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Acompanhe:

Lucas Amorim

Lucas Amorim

Diretor de redação da Exame

Jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina, começou a carreira no Diário Catarinense. Está na Exame desde 2008, onde começou como repórter de negócios. Já foi editor de negócios e coordenador do aplicativo da Exame.