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Economia circular: Trocafone reforça marketing em campanha com Sterblitch

Após protocolar pedido de IPO em junho, a empresa de compra e venda de celulares usados lança sua maior campanha publicitária

Eduardo Sterblitch: a estratégia publicitária da marca engloba filmes para TV, ações em rádio, em mídia digital e no perfil do Instagram do humorista
 (Trocafone/Divulgação)
Eduardo Sterblitch: a estratégia publicitária da marca engloba filmes para TV, ações em rádio, em mídia digital e no perfil do Instagram do humorista (Trocafone/Divulgação)
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Carolina Ingizza

26 de julho de 2021 às 14:57

Quase dois meses depois de ter protocolado um pedido de abertura de capital na bolsa brasileira, a empresa de compra e venda de celulares Trocafone investe em sua maior campanha de marketing. A startup, fundada em 2014 pelos argentinos Guillermo Freire e Guillermo Arslanian, lança nesta semana uma ação publicitária com foco na economia circular — tema que está na pauta do dia do capitalismo global e que impulsionou o sucesso da também brasileira Enjoei na sua estreia na B3 em 2020.

Criada pela agência REF+ e com a participação do humorista Eduardo Sterblitch, a campanha envolve vídeos para a TV aberta e fechada, ações no digital, no rádio e em mídia offline, além de publicações no perfil do Instagram do humorista, que acumula mais de 1,8 milhão de seguidores.

Brincando com a ideia de poder trocar qualquer produto usado por um novo, a campanha adota o mote “O celular que você já tem por outro melhor”. A ideia da empresa é destacar as ações de trade-in, populares especialmente nos Estados Unidos, em que a devolução do smartphone usado abate parte do valor da compra de um novo.

"A negociação de um smartphone recondicionado gera também um valor educacional ao consumidor, que está contribuindo diretamente para a economia circular ao ajudar a reduzir o descarte de resíduos eletrônicos", afirma ao EXAME IN Ignacio Bugarin, diretor de marketing da Trocafone.

A Trocafone é uma das pioneiras no serviço de revenda de smartphones usados no país. A empresa nasceu em meados de 2014 com a proposta de comprar, consertar e vender aparelhos usados por até 40% o custo de um novo e oferecendo garantias de até 90 dias. No final do seu primeiro ano de operação, somou 500 transações de compra e venda e chamou a atenção de investidores como a Wayra, da Telefônica, que aportaram US$ 1 milhão no negócio.

De lá para cá, a operação ganhou corpo com a introdução de mais tecnologia no processo de análise e conserto dos aparelhos. Varejistas como Mercado Livre, Amazon e B2W também entraram na cadeia como pontos de coleta e revenda dos celulares usados — as empresas usam os serviços da startup para dar descontos aos consumidores que devolvem o aparelho antigo na hora da compra.

No total, a Trocafone já vendeu mais de 1,4 milhão de dispositivos e, só em 2020, teve receita líquida de R$ 199 milhões. No final do ano passado, a companhia captou R$ 30 milhões com os fundos Barn Investimentos, Bulb Capital e Wayra para lançar uma frente de conserto rápido de dispositivos eletrônicos. Em junho deste ano, a companhia protocolou um pedido de IPO para financiar fusões e aquisições, marketing e sua expansão pela América Latina.

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