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CEO maromba, ação porrada: Uma nova “tese” para os vencedores do S&P

Usuário do X viraliza com índice de ações de empresas com executivos que puxam ferro — e batem o mercado

Mark Zuckerberg: CEO da Meta tem rotina de levantamento de peso e esportes de combate (Sean M. Haffey/Getty Images)
Mark Zuckerberg: CEO da Meta tem rotina de levantamento de peso e esportes de combate (Sean M. Haffey/Getty Images)
Guilherme Guilherme

Guilherme Guilherme

Repórter de Invest

Publicado em 23 de agosto de 2024 às 12:07.

Última atualização em 23 de agosto de 2024 às 13:21.

Corpo são, mente sã. A atividade física costuma ser rotina na vidas dos CEOs e das CEOs das grandes empresas. Mas uma teoria sugere que muito além do cardio, quem levanta peso tem as ações de maior performance.

A tese surgiu a partir da postagem de um usuário do X que testou o que seria um ETF com empresas comandadas por CEOs que pegam pesado na academia ou praticam algum esporte de combate.

Batizado de Deadlift [Levantamento Terra, em português], o ETF teria superado o rendimento do S&P 500 em 140% nos últimos quatro anos.

A inspiração para o ETF é o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, que compartilha com alguma frequência sua rotina de treinamentos nas redes sociais.

As ações da Meta, somente neste ano, subiram 36% e próximo de 175% desde o início de 2020.

“Exercícios pesados salvam vidas e companhias", afirmou a conta @levelsio, autora da postagem no X, que viralizou e já tem mais de 35 mil interações.

Além da Meta, outras sete empresas compõem o ETF Deadlift: Amazon, Goldman Sachs, Uber, Microsoft, Apple, BlackRock e Nvidia. Todas com o mesmo peso: 12,5%.

O idealizador do ETF afirmou que deverá aumentar o número de componentes no ETF, mas que estava difícil encontrar informações sobre as rotinas exercícios dos CEOs.

A referência admitiu, foram as fotos do Google Images. (Já viu o tamanho do muque de Jensen Huang, da Nvidia?)

Você pode argumentar que “correlação não é causalidade” — afinal, o índice é formado pelas empresas que tech que surfaram na onda da inteligência artficial.

Mas o idealizador já voltou com um contra-argumento — tão “científica” quanto a metodologia do índice.

Desde o início do ano, as ações do Google não tem conseguido bater o S&P 500, com performances próximas de 17%.

"Estou convencido de que o Google se sairia melhor se Sundar Pichai [o CEO] levantasse pesos pesados ou fizesse esportes de luta", postou.

A postagem de levelsio teve mais 35 mil interações e chamou atenção dos próprios CEOs. Brian Armstrong, CEO da Coinbase, chegou a reclamar sua posição no ETF, afirmando que está "malhando 6 dias por semana há bastante tempo", mas entrou "em um mercado instável após a listagem direta".

A interação foi respondida por levelsio, que afirmou ter pensado em Armstrong por parecer "estar em forma", mas que não conseguiu confirmar se o CEO levantava peso. "Vou adicionar você e a Coinbase ao ETF de Deadlift agora!", afirmou.

Uma nova composição do ETF será divulgada em breve, com mais empresas comandadas por marombas.

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Guilherme Guilherme

Guilherme Guilherme

Repórter de Invest

Formado pela Universidade Metodista de São Paulo. Cobre mercado financeiro na Exame desde 2019. Também trabalhou na revista Investidor Institucional e participou do 9º Focas de Jornalismo Econômico do Estadão.

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