23 de abril de 2024 às 19:24
No dia 23 de abril, é comum que os cariocas acendam velas dentro de suas casas. O motivo é São Jorge, um dos santos da Igreja Católica mais venerados entre os fluminenses, homenageado na data.
Vestidos de vermelho e branco, os devotos do santo chegam cedo, ainda na alvorada, e ficam no bairro de Quintino (Rio de Janeiro) ao longo de todo o dia. Espalhadas pelas ruas também estão instaladas dezenas de barraquinhas de comes e bebes.
No Rio de Janeiro, devido à popularidade, a data foi sancionada como feriado municipal em 2001 e, em 2008, aprovada pela Alerj para feriado estadual.
Apesar de não ser o padroeiro do estado, tampouco da capital — por lá, o padroeiro oficial é São Sebastião —, São Jorge tem um apreço tão popular que se tornou um dia de celebração reconhecido pela governo fluminense.
Para os católicos, é padroeiro dos cavaleiros, soldados, escoteiros, esgrimistas e arqueiros.
Não há registros que confirmem, de fato, a existência de São Jorge. Mas, na história mais popular, ele teria nascido por volta de 280 d. C. na Capadócia, antes de migrar para a Palestina.
Foi integrante do exército do Império Romano e foi decapitado em 303 d. C. por se negar a matar e perseguir cristãos, em 23 de abril daquele ano.