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Yopa: que fim levou a famosa marca de sorvetes e picolés dos anos 1990

Daniel Giussani

18 de setembro de 2024 às 07:33

Reprodução / Internet/

Ir à praia e parar em um carrinho de sorvetes da Yopa foi uma realidade para muitas crianças dos anos 1990. A marca fez sucesso no Brasil, principalmente por causa de seus produtos com personagens da Disney e formatos inovadores, como o jatinho e o cone.

Apesar do sucesso nos anos 1990, a Yopa perdeu espaço com a virada do século e foi substituída pela marca Nestlé. A EXAME conta mais sobre a história dessa marca que foi um sucesso no século passado.

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A origem da Yopa está na Alemanha. Em 1933, Josef Pankofer criou o sorvete Jopa, com suas iniciais. Foi um dos primeiros sorvetes industrializados. Em 1969, a Nestlé assumiu o controle da empresa.

Getty Images/Getty Images

Com a aquisição pela Nestlé, a marca chegou a novos mercados, como Espanha, Suíça, França, Chile e México. No Brasil, a marca aterrissou em 1972, e o nome foi adaptado de Jopa para Yopa para manter a pronúncia original.

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Nos primeiros anos no Brasil, a Nestlé adaptou marcas de chocolate em sorvetes, ganhando popularidade. Havia produtos como Galak, Prestígio, Chokito, Lollo, Leite Moça e Brigadeiro.

A produção e distribuição focaram na região Centro-Sul por 10 anos, até 1982. A partir de então, a Yopa concentrou vendas e produções na região Sudeste, com operações no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Em 1990, a marca detinha cerca de 12% do mercado de sorvetes do país, ficando atrás da Gelato, da Gessy Lever (antiga Unilever), e da Kibon, líder do setor com cerca de 60% do mercado.

Nestlé/Divulgação

Em 1997, a Unilever comprou a Kibon, intensificando a força da marca líder no Brasil. Isso obrigou a Nestlé a ser ainda mais estratégica com a Yopa.

Aos poucos, pesquisas de mercado começaram a apontar preferência crescente pelos produtos da própria Nestlé. Com isso, a resposta da empresa foi substituir gradualmente a marca Yopa pela própria identidade corporativa.

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