Negócios

Ex-militares constroem fortuna de US$ 13 bilhões após vender negócios a Microsoft e Google

Laura Pancini

19 de março de 2025 às 16:02

(sem legenda)Greg Baker/AFP

Nesta terça-feira, 18, a Alphabet (controladora do Google) anunciou a compra da startup israelense de cibersegurança Wiz por impressionantes US$ 32 bilhões. A aquisição deixa seus quatro fundadores um pouco mais acima na lista dos mais ricos do mundo

(sem legenda)Wiz/Reprodução

Assaf Rappaport, Yinon Costica, Ami Luttwak e Roy Reznik se conheceram durante o serviço militar na Unidade 8200, uma das divisões das Forças de Defesa de Israel (IDF), especializada em segurança cibernética

Leandro Fonseca/Exame

Após prestar serviço militar, eles se reuniram para criar a startup de serviços em nuvem Adallom. Ela chamou rapidamente a atenção da Microsoft: três anos depois, em 2015, foi comprada pela gigante por US$ 320 milhões

Os quatro amigos trabalharam alguns anos na Microsoft, mas, em 2020, decidiram criar outra startup: a Wiz

Antes da aquisição pelo Google, em 2024, a Wiz já estava avaliada em US$ 12 bilhões, o que fez com que a fortuna de cada um dos fundadores fosse estimada em US$ 1,2 bilhão pelo índice de bilionários da americana Forbes

Avishag Shaar Yashu/Divulgação/

Todos eles detêm 10% de participação na companhia. A estimativa é que, após o fechamento do negócio de US$ 32 bilhões, cada fundador passa a ter uma fortuna de aproximadamente US$ 3,2 bilhões cada

Vale ressaltar que o valor vai diminuir com a taxação de impostos feita por Israel. Para a venda de ações de empresas não públicas, a taxa mínima é de 30% para acionistas majoritários. Isso impacta também o fundo Cyberstarts, que tem 10% de capital da empresa

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