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Dolarização na Argentina: o plano de Milei para transformar a economia do país

Agência o Globo

24 de maio de 2024 às 11:37

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O presidente da Argentina, Javier Milei, reafirmou sua promessa de campanha de dolarizar a economia do país e explicou, depois de seis meses no cargo, como seu governo pretende fazer isso.

Zak BENNETT/AFP

Depois de limpar o balanço do banco central — com a quitação dos passivos em moeda local — e reformar o sistema financeiro, a Argentina deve buscar o que ele chama de "livre concorrência de moedas".

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Isso significa que o peso e o dólar se tornariam ambas moedas aceitas legalmente. O peso, nessa altura, seria cotado a uma taxa de câmbio “flexível”. O Banco Central deixaria de imprimir pesos, permitindo que o dólar o substitua.

Capture Light/Getty Images

Embora Milei tenha finalmente dado explicações sobre como pretende fazer a Argentina adotar o dólar como moeda corrente, a transição deve demorar.

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Desde que assumiu o cargo, em 10 de dezembro, prometendo acabar com a inflação anual de três dígitos e dolarizar a economia, Milei agiu rápido para reduzir os passivos do banco central, com o objetivo final de fechar a autoridade monetária.

Telam/AFP

A equipe econômica, liderada pelo ministro Luis Caputo, tomou medidas para tornar as notas do Tesouro argentino mais atraentes do que a dívida do banco central para liquidar o crescente endividamento da autoridade monetária.

Tomas Cuesta/Getty Images

Assim que toda a dívida for liquidada, os controles de capital serão removidos e as moedas competirão. Em paralelo, os juros básicos do país já foram cortados seis vezes, passando de 133% do início do mandato de Milei para 40% na semana passada.

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