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Enfraquecimento do Haddad é um dos maiores riscos para o Brasil, diz Felipe Miranda

Guilherme Guilherme

4 de março de 2024 às 14:29

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Recebido com bastante desconfiança no início do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Fazenda Fernando Haddad conquistou a Faria Lima ao se tornar a principal âncora na defesa da saúde fiscal dentro do governo.

Empiricus Research/Reprodução/Reprodução

Na avaliação de Felipe Miranda, fundador e co-CEO do Grupo Empiricus, Haddad tem feito um "trabalho espetacular" a ponto de seu eventual enfraquecimento se tornar um dos principais riscos para o mercado brasileiro.

Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

"Não tenho capacidade de ler até onde vai esse morde e assopra do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o ministro Haddad. Não sei se é uma pauta de governo ou de ministro."

"O Congresso gosta de dinheiro e tem eleição municipal neste ano. Há a desconfiança sobre a possibilidade de o Brasil romper a barreira fiscal. Há o medo de se resgatar aquele início barulhento deste governo, que seria o enfraquecimento do ministro Haddad", afirma.

Arquivo/Agência Brasil

Miranda elencou o enfraquecimento do ministro como um dos principais riscos, junto com potenciais erros de diplomacia do governo com países ricos e a troca do presidente do Banco Central, prevista para o fim do ano.

Kevin Lamarque/Reuters

Mas o maior risco, segundo o fundador da Empiricus, está no exterior. O principal, afirmou, é os Estados Unidos não cortar os juros neste ano.

Outros grandes riscos mapeados por Felipe Miranda estão o eventual envolvimento do Irã na guerra entre Israel e o Hamas e um conflito entre China e Taiwan. "[...] A guerra entre Ucrânia e Rússia seria apenas uma antessala para o que seria esse conflito"

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