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Brasil sofre duas vezes com a alta do petróleo, diz Alexandre Silverio

Guilherme Guilherme

18 de abril de 2024 às 14:50

Alexandre Silveira avalia que alta do Petróleo pelo aumento de tensão no Oriente Médio prejudica o Brasil duas vezes

Getty Images/Reprodução

O mundo todo sofre com as pressões inflacionárias da alta do petróleo.. Segundo o gestor, commodity ainda pode subir 30% em caso conflito direto entre Irã e Israel.

A maior pressão inflacionária diminui a probabilidade de cortes de juros nos EUA e aumenta a aversão ao risco. Esses fatores produzem um ainda maior sobre o Brasil, pois têm efeitos diretos sobre o câmbio

Leandro Fonseca/Exame

"Valorização do petróleo é tudo que não precisamos agora", avalia o gestor, que espera pela queda de juros nos EUA para uma recuperação mais forte do mercado brasileiro

Igor Golovniov/Getty Images

Moeda americana bateu máxima do ano nesta semana, ao ser negociada perto de R$ 5,29. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, segue próximo da mínima de 2025

Adrienne Bresnahan/Getty Images

Parte da valorização do dólar no Brasil tem como causa a piora da percepção fiscal, mas Silverio afirma que a maior aversão ao risco internacional e, especialmente, o diferencial de juros com os Estados Unidos, tem tido efeito significativo na moeda.

Diante dos riscos inflacionários, o Federal Reserve tem postergado o início dos cortes de juros, ainda estacionados próximos do maior patamar do século.

Assista à entrevista na íntegra com Alexandre Silverio