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Na corrida da moda esportiva, Fila vai atrás de sua herança italiana

Raquel Brandão

9 de outubro de 2024 às 17:47

Divulgação/Divulgação

A Fila resolveu mudar de look. A marca de moda esportiva buscou nas origens italianas inspiração para definir sua identidade globalmente – e, por tabela, sua estratégia para disputar um mercado em que há líderes bem definidos e novatos barulhentos

Num mundo em que até gigantes como a Nike têm sofrido para atender os anseios de consumidor,  a Fila está apostando num posicionamento de marca único em todo o globo, associando produtos de alto desempenho a seu apelo de moda

Fila/Divulgação

Em 2023, a companhia registrou uma receita de cerca de US$ 3 bilhões, e quer um incremento de ao menos 10% neste ano. Ainda é distante das gigantes do segmento como Nike e Adidas, que faturaram US$ 51 bilhões e € 21,4 bilhões

Fila/Divulgação

A coreana, porém, fica mais representativa na corrida, em que marcas novas como a Hoka e a On começam a aparecer

Márcia Fasoli/Divulgação

Ainda que a categoria de corrida siga sendo uma alavanca, sua principal aposta para unir performance com estilo é no sportswear. “É o ponto de encontro dessas duas coisas e acredito que é daí que virão nossas futuras franquias", diz Todd Klein, presidente global da marca

O principal diagnóstico da Fila é de que era preciso deixar de ter uma cara diferente em cada mercado

BK + Fila/Divulgação

No Brasil, onde a operação é tocada pelo grupo Dass (que também licencia Umbro e New Balance), a empresa reformulou seu site e ampliou o número de lojas próprias

Atualmente são 21 lojas no Brasil, sendo 20 delas de outlets e uma “full price”, no Rio de Janeiro, com a proposta de ser o ponto de experiência do cliente com a marca

FILA/Divulgação

"Temos tido várias experiências locais para que a gente possa se engajar com as comunidades e fazer testes de produtos”, diz Henrique Hermes, diretor de marketing do Dass e responsável pela Fila no Brasil

Na corrida da moda esportiva, Fila vai atrás de sua herança italiana