ESG

ESG depois da eleição de Trump: negacionismo ou um recomeço?

Letícia Ozório

7 de novembro de 2024 às 11:17

Michael M. Santiago /Getty Images

A vitória do candidato Donald Trump às eleições presidenciais nos Estados Unidos, após conquistar os 270 votos eleitorais necessários, tem estimulado discussões entre especialistas em meio ambiente, diversidade e inclusão.

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Depois de um primeiro mandato polêmico - marcado por reviravoltas no histórico ambiental do governo anterior, de Barack Obama -, o setor tem buscado compreender como o segundo mandato do republicano vai orientar a atuação ESG dos Estados Unidos.

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Kamila Camilo, fundadora do Instituto Oyá e conselheira dos institutos Igarapé e Talanoa, conta que a expectativa é o fortalecimento de indústrias intensivas em carbono a partir do suporte do presidente eleito às companhias óleo, gás e petrolíferas.

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Maurício Pestana, jornalista especializado em diversidade e fundador da Revista Raça, acredita que o cenário de inclusão de mulheres, pessoas negras e a população LGBTQIAP+ pode sofrer um retrocesso, baseado no primeiro mandato do presidente eleito.

Relembre a trajetória ambiental de Trump:

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Em 2019, a pedido de Trump, os Estados Unidos anunciaram a saída do Acordo de Paris, principal tratado internacional sobre o enfrentamento às mudanças climáticas a partir da redução das emissões de carbono.

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Anteriormente, em 2017, Donald Trump assinou uma ordem executiva que anulava a Lei Nacional de Política Ambiental, uma política americana que exige a aprovação de agentes federais antes da implementação de projetos que podem gerar impactos climáticos.

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Na área social, um dos principais marcos do governo Trump foi a construção do muro entre os Estados Unidos e o México. O objetivo foi limitar a entrada de imigrantes ilegais no país a partir da fronteira.

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