21 de novembro de 2024 às 18:04
Chamados de "presente de Deus" pelo presidente do Azerbaijão na abertura da Conferência do Clima cujo país é a sede nesta edição, os combustíveis fósseis e as emissões mundiais provenientes de suas queimas devem atingir números sem precedentes em 2024.
A expectativa é que cheguem a 37,4 bilhões de toneladas - um incremento de 0,8% em comparação com 2023.
O dado preocupante, embora não surpreedente, foi divulgado por pesquisadores do Global Carbon Project nesta quarta-feira, 13, e evidencia a contínua dependência global de fontes de energia não renováveis.
O tema é um dos destaques na pauta da COP29 neste terceiro dia da cúpula, para ser debatido entre líderes mundiais. Conforme o estudo, a situação se torna ainda mais crítica quando se consideram as emissões relacionadas às alterações no uso do solo, especialmente o desmatamento.
Ao incluir esses fatores, as projeções indicam que as emissões totais alcançarão a marca expressiva de 41,6 bilhões de toneladas, representando um aumento significativo de 2,5%. Este crescimento ocorre mesmo diante dos diversos alertas sobre os riscos do aquecimento global.