ESG

COP16: Mudanças climáticas forçam endividamento de países emergentes

Letícia Ozório

5 de novembro de 2024 às 11:54

Wafaa ESSALHI /AFP

Países emergentes e em desenvolvimento estão cada vez mais pegando empréstimos para financiar a recuperação após desastres climáticos.

WIKIMEDIA COMMONS/

O problema está após os choques ambientais, uma vez que as nações enfrentam dificuldades para garantir o crescimento econômico, reduzindo a sua capacidade de pagar as dívidas.

Ao passo que os juros aumentam e encarecem o valor devido, os países perdem a capacidade de investir para evitar novos desastres climáticos, na conservação da biodiversidade ou em sua transição para uma economia de baixo carbono.

P. Ravikumar/Reuters

Dessa forma, os territórios ficam mais sujeitos a novas tragédias ambientais.

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Esse círculo vicioso da vulnerabilidade econômica e ambiental entre nações emergentes foi tema de um estudo encomendado por Quênia, França, Alemanha e Colômbia, divulgado durante a COP16.

Na África Subsaariana, os pagamentos de juros sobre a dívida externa da região aumentaram 275% o valor original emprestado em 2011. Na América Latina e Caribe, a alta foi de mais de 200% nos juros.

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