ESG

COP16 é a primeira a reconhecer participação negra na manutenção da biodiversidade

Letícia Ozório

5 de novembro de 2024 às 18:19

Convenção da Diversidade Biológica/Reprodução

Pela primeira vez, comunidades negras de todo o mundo tiveram um espaço oficial dentro da discussão da Conferência da ONU pela biodiversidade. Nesta quinta-feira, 24, dentro da programação da COP16, ocorreu o Fórum Internacional dos Afrodescendentes.

Gabriel Caram/Perfin/Divulgação

O espaço de discussões tratou do reconhecimento das ações da população negra na manutenção da biodiversidade global.

Luis Acosta/AFP

“Não reconhecer o papel histórico desta população para a biodiversidade é rejeitar uma das riquezas culturais e políticas mais importantes de nosso continente” disse Susana Muhamad, presidente da COP16.

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A vice-presidente da Colômbia, Francia Márquez, também esteve presente e celebrou como o Fórum foi responsável por unir pessoas negras e não-negras de todo o mundo na construção de estratégias de conservação da biodiversidade.

Bússola/Divulgação

“É maravilhoso ver a presença de mulheres, camponeses, indígenas e outros grupos aqui, o que demonstra a necessidade de seguir de maneira coletiva e colaborativa para salvar as florestas, rios, mangues e os animais”, apontou a governante.

“O tema não é periférico; ao contrário, é central graças ao compromisso do povo negro da América Latina, Colômbia, Brasil e Caribe, e ao seu trabalho essencial. E já faz parte da COP16 como uma negociação relevante”, afirmou Susana Muahamad.

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