ESG

COP16 definirá futuro possível para crianças e adolescentes, diz vice-presidente da Colômbia

Letícia Ozório

5 de novembro de 2024 às 08:00

Joe Giddens/Getty Images

De 16 a 20 de outubro, aconteceu na Colômbia a Conferência Nacional de Crianças, Adolescência e Juventude pela biodiversidade. Ao todo, mais de 150 representantes de todo o país discutiram como os maiores desafios ambientais da atualidade podem comprometer a esperança do futuro.

Com o início da COP16, essas novas gerações voltaram a usar suas vozes para levar suas necessidades ao centro do debate mais amplo, a conferência mundial que alcança lideranças do mundo inteiro.

JOAQUIN SARMIENTO/AFP

Na tarde de terça-feira, 22, segundo dia da Conferência da ONU pela biodiversidade, a vice-presidente da Colômbia, Francia Márquez, participou de uma celebração pela garantia dos direitos das crianças à biodiversidade.

“Ouvi por diversas vezes que o ativismo ambiental não serviria para nada, que é feito de muita palavra e pouca ação, que é só uma moda. Minha mensagem é que os jovens tomem cuidado para que não caiam nessa armadilha”, explica.

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Nascida no distrito de La Toma, ao oeste da Colômbia, foi ela quem liderou o movimento popular contra a exploração dos recursos naturais ali. O feito rendeu a Francia o Prêmio Goldman, considerado o Nobel do meio ambiente, em 2018.

Foram 10 anos atuando em movimentos sociais, até que em 2021 se lançou como candidata à presidência do país. Ao longo da campanha, ingressou na chapa de Gustavo Petro, atual presidente colombiano.

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