ESG

Conheça o maior cemitério de roupas do mundo que virou passarela

Paula Pacheco

11 de abril de 2024 às 11:04

VCG / Colaborador/Getty Images

Dados da Global Fashion Agenda, de 2022, apontam que a indústria da moda é a segunda mais poluidora do mundo e perde apenas para o setor do petróleo. Segundo a ONG os resíduos descartados passam de 92 milhões toneladas. A projeção é que nos próximos anos haja um aumento de 60%.

Já a Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que a atividade responde por 8% dos gases de efeito estufa (GEE) e por 20% do desperdício de água no mundo.

MARTIN BERNETTI/Getty Images

Uma região do Deserto do Atacama, no Chile, é um dos símbolos dos danos causados pelo setor e, na última semana, também foi usado para denunciar os danos causados pela atividade têxtil.

Mauricio Nahas/Divulgação

Inspirada nas grandes semanas de moda internacionais, a ONG Desierto Vestido fez, no último dia 2, a Atacama Fashion Week. O objetivo foi promover um alerta internacional quanto ao descarte incorreto de roupas.

Antonio Cossio/dpa/Getty Images

"Estamos aqui todos os dias do ano, [...]. E, dia após dia, vemos o problema se agravar. Precisávamos promover algo grandioso para chamar a atenção de todos os agentes do problema para discutirmos uma solução. O Atacama não pode mais esperar”, declarou Ángela Astudillo.

São lotes de peças de baixa qualidade ou danificadas, herdadas do mercado ‘fast fashion’ dos Estados Unidos, da Europa e da Ásia. A maioria das peças leva até 200 anos para se desintegrar. A emergência é climática, também.”, ressaltou Ángela.

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