15 de setembro de 2024 às 09:58
A Cetesb, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, aponta que na tarde desta sexta-feira, 13, apenas duas áreas contam com qualidade do ar considerada "boa".
Na capital paulista, às 15h (horário do levantamento mais recente), identificou uma boa qualidade do ar apenas no bairro da Mooca, na zona leste. Em todo o estado, também entra nessa classificação a região central da cidade litorânea de Cubatão.
Cubatão já foi considerada a cidade mais poluída do mundo, nos anos de 1980, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU).
A cidade era conhecida como Vale da Morte e seus moradores sofriam com os resíduos das indústrias, eliminados no ar e nos rios.
Em 1984, o descaso em Cubatão tomou proporções ainda maiores com a morte de 93 pessoas em um incêndio na Vila Socó. A partir daí, a cidade passou a contar com uma série de programas para controlar com mais rigor as fontes de poluição do solo, da água e do ar.
Na Conferência sobre o Meio Ambiente da ONU, Eco-92, em 1992, a cidade já apresentou melhoras significativas e foi apontada como símbolo de recuperação ambiental.
Já o bairro da Mooca, um dos mais tradicionais de São Paulo, foi berço da expansão industrial na capital durante décadas. Com o tempo, as empresas deram lugar a expansão de condomínios residenciais e uma grande valorização das áreas.
A qualidade do ar das demais regiões do estado de São Paulo foram classificadas pela Cetesb como "moderada", "ruim" e "muito ruim".
A pior avaliação é "péssima". Na Grande São Paulo, a pior região aferida foi a do Parque D. Pedro II, no centro da capital, e na Marginal Pinheiros/Ponte dos Remédios, na zona oeste, com qualidade "muito ruim".
Já a do Ibirapuera, onde fica a maior área verde da cidade, foi classificada como "ruim".