10 de maio de 2024 às 13:15
Antes mesmo das chuvas no Rio Grande do Sul, o preço do arroz já vinha em forte alta nos últimos meses. Este ano, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 10, pelo IBGE, o cereal ficou 7,21% mais caro.
Em março e abril, as cotações chegaram a recuar - no mês passado, a queda foi de 1,93%.
Mas isso depois de sete meses seguidos de alta. Considerando o intervalo de um ano encerrado em abril, o cereal subiu 25,46% - bem acima da inflação no período, que foi de 3,69%.
E, após o alívio em março e abril, as cotações já começam a subir no atacado, como reflexo das chuvas no Rio Grande do Sul.
Em redes sociais, há relatos de supermercados limitando a compra do produto em Minas Gerais, Espírito Santo e em alguns estados do Nordeste, diante de uma procura maior dos consumidores.
A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) afirmou que "não há risco iminente de desabastecimento de gêneros alimentícios" no país.
O Rio Grande do Sul responde por 70% da produção de arroz no país. Boa parte da safra já havia sido colhida antes da tragédia climática.