6 de setembro de 2024 às 14:37
A Síndrome do Impostor é uma distorção cognitiva que faz a pessoa duvidar de suas habilidades e conquistas, mesmo diante de sucesso objetivo. Thirza Reis, psicóloga e coach, descreve como uma voz interna crítica que diminui a autoestima e a confiança.
O termo surgiu nos anos 1970, com estudos de Pauline Clance e Suzanne Imes sobre mulheres de alta performance que se sentiam como fraudes. A síndrome ainda é mais prevalente entre mulheres devido a fatores socio-históricos e culturais.
Sintomas incluem autocrítica excessiva, medo de falhar, sensação de fraude e incapacidade de internalizar realizações. As causas podem estar enraizadas em mensagens da infância e ambientes que valorizam realizações sobre identidade pessoal.
Frases comuns incluem "Eu não sou boa o bastante", "Eu não estou qualificada o suficiente" e "Eu não mereço esse sucesso". Essas expressões refletem a insegurança e o medo constante de ser "desmascarado".
A cultura empresarial pode contribuir para a síndrome, especialmente em ambientes tóxicos com crítica excessiva e falta de suporte. Líderes que não permitem vulnerabilidade podem minar constantemente a autoconfiança dos funcionários.
Para combater a síndrome, é fundamental começar pelo autoconhecimento. Reconhecer e nomear as vozes críticas internas é o primeiro passo para se diferenciar delas. Práticas como terapia e mentoria estruturada podem ajudar no processo de autoconfiança.
A Síndrome do Impostor afeta muitos profissionais, mas pode ser superada com autoconhecimento e suporte adequado. Reconhecer os sintomas e buscar ajuda são passos importantes para desenvolver uma autoestima saudável e confiança nas próprias habilidades.