Carreira

Olimpíadas 2024 terão a maior participação feminina em 100 anos; veja o que esperam essas atletas

Layane Serrano

28 de junho de 2024 às 14:55

Foto: Símbolo das Olimpíadas em frente à torre Eiffel, em Paris, dia 13/09/2017 (Gonzalo Fuentes/Reuters)

Os Jogos Olímpicos de Paris trazem uma grande lição para o mercado de trabalho. Pela primeira vez, o maior evento esportivo do mundo será realizado com total igualdade de gênero nas competições.

Dos 10.500 atletas participantes das Olimpíadas de Paris 2024, serão 5.250 homens e 5.250 mulheres, maior participação feminina em 100 anos.

Foto: (sem legenda) (Pascal Le Segretain/Getty Images)

O time brasileiro chega nestes Jogos Olímpicos mais diverso do que nunca: serão 101 vagas femininas e 47 masculinas e outras 15 sem gênero.

Foto: (sem legenda) (Redes Sociais/Getty Images)

Uma delas é a carioca Gabriela Lima, que fará parte do time de rugby feminino que buscará a primeira medalha olímpica de sua história este ano.

Foto: (sem legenda) (Redes Sociais/Getty Images)

Paris 2024 será a estreia da jogadora de rugby em Jogos Olímpicos, que já defendeu a seleção brasileira de rugby em outros grandes campeonatos, como a Copa do Mundo de 2022, na Cidade do Cabo (África do Sul), e os Jogos Pan-americanos Santiago 2023, em que conquistou uma medalha

Foto: (sem legenda) (Redes Sociais/Getty Images)

Entre a mensagem de apoio que ela deixa para as mulheres, está fé e trabalho duro.<br />

“Não deixe ninguém te dizer que esporte não é para mulher. Nós, mulheres, podemos ter um corpo forte, rápido e potente. Se este for o teu sonho, se tornar uma atleta olímpica, trabalhe duro diariamente. Nunca desista", diz a jogadora de rugby.

Foto: (sem legenda) (Redes sociais/Reprodução)

Ana Luiza Caetano, 21 anos, já foi velejadora, mas foi no tiro com arco que se encontrou. “Pratico o tiro com arco há 10 anos, mas o meu início no esporte foi por meio da vela. Desde os 7 anos já sonhava em participar das Olimpíadas".

Foto: (sem legenda) (Redes Sociais/Reprodução)

Para ela, participar das Olimpíadas neste ano é mais do que um sonho. Quando ela começou no esporte, não era comum ter meninas praticando esse esporte.

“Fui a única menina da minha turma por muito tempo e sempre foi inspirador demais ver mulheres profissionais no alto rendimento. Hoje, ser uma delas e ver o quanto a gente representa no esporte profissional é com certeza a sensação de um sonho", diz a atiradora. <br /> <br />

Foto: (sem legenda) (Redes Sociais/Reprodução)

Um dos maiores desafios para Caetano foi ouvir por muito tempo familiares falando sobre o quanto o “esporte masculiniza”. “Falavam que eu não deveria levar esse esporte tão a sério, porque não era coisa de menina. É sempre um prazer mostrar para eles que isso não é verdade”.

“Eu espero que por meio dessa visibilidade e dos resultados dos Jogos Olímpicos eu possa levar o meu esporte ao máximo de pessoas possível e mostrar aos meninos e meninas que sonham em se tornar olímpicos o quão fantástico o tiro com arco é", diz a atleta de tiro com arco.

Foto: Rebeca Andrade (Naomi Baker/Getty Images)

A ginasta Rebeca Andrade irá para a 2ª Olimpíada de sua carreira. Nos jogos de Tóquio, em 2020, ela mostrou para o mundo o talento que tem com a ginástica artística ao subir no pódio e trazer a medalha de ouro para o Brasil. O talento, segundo ela, foi descoberto quando criança.

“Eu era bem pequena, tinha uns 5 anos, e minha tia me levou para conhecer um projeto social de ginástica que tinha em Guarulhos. Na época ela achava que eu tinha jeito e me levou para experimentar. E de lá para cá, acho que todo mundo sabe a história (rs)”, diz Rebeca.

Foto: ANTWERP, BELGIUM - OCTOBER 02: Rebeca Andrade of Team Brazil competes in Floor Exercise during the Women's Qualifications on Day Three of the 2023 Artistic Gymnastics World Championships on October 02, 2023 in Antwerp, Belgium. (Photo by Matthias Hangst/Getty Images) (Matthias Hangst/Getty Images)

Felicidade e orgulho são as palavras que definem os sentimentos de Rebeca que será uma das mulheres que irá representar o Brasil em Paris, que terá após 100 anos igualdade de gênero entre os atletas.

Foto: Brazil's Rebeca Andrade competes in the balance beam event of the artistic gymnastics women's all-around final during the Tokyo 2020 Olympic Games at the Ariake Gymnastics Centre in Tokyo on July 29, 2021. (Photo by Loic VENANCE / AFP) (Loic VENANCE/AFP)

“Fico feliz e orgulhosa de ver a força do esporte feminino, em ver as atletas mulheres cada vez mais ocupando espaços e mostrando seu valor. A presença feminina na delegação brasileira tem aumentado a cada ciclo, não apenas entre atletas, mas também em outras áreas".

Para mulheres que buscam um dia realizar seus sonhos, no esporte ou em outra área, Rebeca deixa uma mensagem: não desistam.

Foto: Rebeca Andrade compete na final do solo na Olimpíada Tóquio 2020. (Lisi Niesner/Reuters)

“Desejo que vocês sonhem, que lutem, que corram atrás. Seja pensando ou tendo as Olimpíadas como objetivo, seja mirando algum outro sonho pessoal ou profissional, dê o seu máximo, se dedique e não deixe que nada ou ninguém te faça desistir. Faça sempre o seu melhor.”

Para conhecer a história de carreira dessas três atletas, veja a matéria da EXAME na íntegra:

Olimpíadas 2024