Brasil

Cassinos, bingos e jogo do bicho podem ser legalizados no Brasil. Entenda

André Martins

15 de maio de 2024 às 09:31

Agence France-Presse/AFP Photo

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado analisa nesta quarta-feira, 15, o projeto de lei que autoriza o funcionamento de cassinos e bingos, legaliza o jogo do bicho e permite apostas em corridas de cavalos. A medida é o segundo item da pauta

Geraldo Magela/Agência Senado/Flickr

O relator do PL, senador Irajá (PSD-TO), deu parecer favorável à aprovação do texto que tramita na CCJ há mais de um ano

Steve Marcus/Reuters

A proposta autoriza a abertura de cassinos em polos turísticos ou em complexos integrados de lazer, com o limite de um cassino em cada estado e no Distrito Federal

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A exceção de São Paulo, que poderá ter até três cassinos, e de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amazonas e Pará, que podem ter até dois cassinos.

Michael Cote/Flickr

De acordo com o projeto, casas de apostas também poderão funcionar embarcações marítimas e fluviais, como cruzeiros, que seguirão regras específicas. O cassino terá que comprovar capital social mínimo integralizado de pelo menos R$ 100 milhões e poderá ser credenciado por 30 anos

Yuya Shino/Getty Images

O PL estabelece regras para o jogo de bingo em modalidades de cartela e eletrônica, e permite em cada estado o credenciamento de uma pessoa jurídica a cada 700 mil habitantes para a exploração da modalidade de aposta. Neste caso, as autorizações terão validade de 25 anos

Hisham Ibrahim / Getty Images/

As corridas de cavalos poderão ser exploradas por entidades turfísticas credenciadas no Ministério da Agricultura, que também poderão ser credenciadas a explorar, ao mesmo tempo, jogos de bingo e videobingo

Steve Marcus/Reuters

2 novos tributos serão criados e deverão ser pagos pelas entidades operadoras de jogos e apostas licenciadas: a Taxa de Fiscalização de Jogos e Apostas (Tafija) e a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a comercialização de jogos e apostas (Cide-Jogo)

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A previsão é exista uma alíquota de até 17% sobre a receita bruta das empresas de apostas. O projeto determina a implementação de um cadastro de pessoas que serão impedidas de fazer apostas e entrar em casas de jogos e cria a Política Nacional de Proteção aos Jogadores

Paul Yeung/Bloomberg

Em seu relatório, Irajá afirmou que o projeto trata de passar ao controle do Estado uma prática que hoje constitui contravenção — e é praticada de forma ilegal no Brasil

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