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Milei anuncia primeiro superávit trimestral da Argentina desde 2008

Da Redação

26 de abril de 2024 às 14:47

Foto: Javier Milei, presidente da Argentina, no dia da posse (Emiliano Lasalvia/AFP)

O presidente da Argentina, Javier Milei, anunciou no dia 23, direto da Casa Rosada, em Buenos Aires, o primeiro superávit fiscal trimestral do país desde 2008. Em pronunciamento, Milei disse que o excedente fiscal financeiro foi de cerca de 275 bilhões de pesos em março.

Foto: Dólar Peso Argentino (EAQ/Getty Images)

Embora os desafios econômicos continuem, Milei disse que vai manter a disciplina fiscal, afirmando que o superávit marca um momento crucial na busca pela prosperidade da Argentina.

Foto: Argentina's new president, Javier Milei, gestures from a balcony of the Casa Rosada government palace during his inauguration day in Buenos Aires on December 10, 2023. Libertarian economist Javier Milei was sworn in Sunday as Argentina's president, after a resounding election victory fuelled by fury over the country's economic crisis. (Photo by Luis ROBAYO / AFP) (Luis ROBAYO/AFP)

"O superávit fiscal é a pedra angular a partir da qual estamos construindo uma nova era de prosperidade na Argentina", disse Milei, segundo a Bloomberg.

De acordo com o presidente argentino, a Argentina registrou um superávit fiscal trimestral equivalente a 0,2% do produto interno bruto (PIB) no início do ano, acompanhado por um terceiro superávit mensal consecutivo em março.

Foto: Casa Rosada, sede do governo da Argentina: calote na dívida volta a assombrar o país (Ricardo Ceppi/Getty Images)

De acordo com a Bloomberg, o anúncio gerou otimismo entre os investidores e os títulos argentinos tiveram um aumento de valor, impulsionando os ganhos em todos os mercados emergentes.

Foto: (sem legenda) (Tarik Kizilkaya/Getty Images)

Milei atribuiu o raro superávit fiscal da Argentina às medidas rigorosas implementadas por sua administração, incluindo cortes pesados nas transferências de verbas para as províncias e uma grande redução nos gastos com obras públicas.

O governo também adotou medidas de corte de custos enquanto as taxas de inflação aumentavam, permitindo que a inflação anual de quase 300% corroesse os gastos públicos com salários e pensões.

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