17 de julho de 2024 às 14:29
Após relutar em admitir a relação do Instagram com a saúde mental dos usuários, a Meta está lançando um programa piloto. Este permitirá a pesquisadores acessar dados do Instagram por até seis meses, buscando compreender melhor esses impactos.
E faz sentido. A maioria dos adolescentes usa o Instagram, com 8% afirmando usá-lo "quase constantemente", segundo o Pew Research Center. Especialistas acreditam que essa rotina contribui para uma crise de saúde mental entre jovens.
A empresa aceitará até sete propostas de pesquisa focadas em áreas como efeitos regionais do uso das redes sociais. Pesquisadores poderão acessar dados como número de contas seguidas e tempo de uso do aplicativo.
Em parceria com o Center for Open Science, a iniciativa visa maior transparência. Pesquisadores recrutarão adolescentes e obterão consentimento dos pais, mas a Meta controlará o que pode ser acessado pelos pesquisadores.
Documentos de 2021, divulgados pela denunciante Frances Haugen, revelaram que o Instagram pode ser prejudicial, especialmente para meninas adolescentes. Haugen afirmou que o uso das redes sociais aumenta o risco de problemas de saúde mental, como depressão.