Tecnologia

“Atrapalhou o dia a dia mais que esperávamos”, admite CEO do Spotify após demitir 1.500 pessoas

Sabrina Brito

25 de abril de 2024 às 17:44

Mustafa Ciftci/Anadolu Agency/Getty Images

Em dezembro, o Spotify demitiu 1,5 mil pessoas. Agora, de acordo com uma declaração CEO, Daniel Ek, na terça-feira, a demissão criou um 'desafio significativo' para a empresa.

'Embora não haja dúvidas de que foi a decisão estratégica correta, ela perturbou as nossas operações cotidianas mais do que previmos', afirmou o executivo aos investidores. Ainda segundo Ek, a empresa está entrando nos trilhos novamente.

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Também na terça-feira, o Spotify reportou lucros trimestrais recordes em relação aos primeiros três meses de 2024. De acordo com a plataforma, os ganhos por ação foram de 97 centavos de dólar, contra os esperados 65 centavos. O lucro total foi de 210 milhões de dólares.

As ações da empresa subiram quase 17% após o anúncio dos lucros, atingindo o maior valor em 52 semanas. Enquanto Wall Street esperava 3,87 bilhões de dólares em renda, os números bateram 3,95 bilhões.

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No total do ano passado, a gigante do streaming demitiu cerca de 2,3 mil funcionários. Em dezembro, Ek declarou que a estratégia de demissões foi necessária.

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Para ajudar ainda mais na obtenção de recursos, a companhia aumentou o preço dos planos no ano passado; agora, há novos planos de inflacionar os valores do serviço.

O Spotify bateu 615 milhões de usuários ativos mensais no primeiro trimestre de 2024 -- um aumento de 19% em relação ao ano passado. No entanto, os números de usuários ficaram abaixo do esperado em cerca de três milhões.

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