Revista Exame

A revolução do whey: veja o que está por trás desse fenômeno no Brasil

Lilian Rambaldi

27 de novembro de 2024 às 14:57

10'000 Hours/Getty Images

Para além das tradicio­nais lojas de suplementos esportivos, hoje encontra-se whey protein em qualquer supermercado, farmácia e empório de produtos naturais. E o whey em pó, queridinho dos praticantes de musculação, não é mais a única opção nas prateleiras.

Bebidas e snacks proteicos diversos, prontos para consumo, são variações que ganharam popularidade nos últimos anos, alcançando um público amplo, interessado em alimentação saudável, que vai muito além dos frequentadores de academia.

Só de 2021 para 2023, o consumo de whey e outros concentrados de proteína cresceu 25% no Brasil, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad).

Piracanjuba/Divulgação

Conforme relatório da Mordor Intelligence, o país é, de longe, o maior mercado consumidor de proteína do soro do leite na América do Sul, sendo responsável por quase 60% do total, e a projeção é que continue crescendo a uma taxa anual de 8% entre 2024 e 2029.

Fabricantes tradicionais no setor lácteo tiveram papel essencial nesse salto da categoria, especialmente com as linhas de bebidas, como a Danone, que tem a YoPRO, e a Piracanjuba, com a Piracanjuba Whey.

De acordo com Marcelo Bronze, diretor de marketing da Danone Brasil, em cinco anos de existência, a YoPRO já é uma das três maiores marcas da empresa no país. Com a demanda em alta, a marca, que tem 24 opções de bebidas lácteas de alta proteína.

Getty Images/

A mudança no mercado consumidor obviamente explodiu a demanda pela proteína do soro do leite, mas essa não é a história toda: o novo cenário também revolucionou a dinâmica do segmento, impulsionando o investimento na tecnologia de produção de whey dentro do Brasil.

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