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Por que metade do catálogo de Michael Jackson vai para a Sony Music? Entenda briga na Justiça

Luiza Vilela

23 de agosto de 2024 às 14:59

Carlo Allegri/Getty Images

Uma parte do gigante e tão valioso catálogo de Michael Jackson chegará em breve nas mãos da Sony Music.

Um tribunal de apelações da Califórnia (EUA) decidiu nesta quinta-feira, 22, que metade do negócio já pode ser vendido para a gravadora, pelo incrível valor de US$ 600 milhões.

Justin Sullivan/Getty Images

A negociação estava paralisada por objeções da mãe do artista, Katherine, que afirmava que o acordo "violava os desejos de Michael”.

O espólio de Jackson ainda está pendente em um tribunal de Los Angeles e os executores haviam levado o acordo diretamente para a aprovação da Justiça.

O juiz do caso já havia até mesmo recebido pedidos dos filhos de Michael para que Katherine fosse impedida de usar o dinheiro do espólio para bloquear a negociação com a Sony.

Steve Granitz/WireImage/Getty Images

A notícia de que a Sony compraria metade do catálogo do Rei do Pop foi anunciada no início deste ano pela Revista Bilboard.

Kevin Mazur/Getty Images

Agora, com a nova decisão da Justiça, a gravadora terá acesso a boa parte das músicas do artista, gravações master, publicação Mijac, mercadorias, royalties e também a gravações de outros artistas renomados, como Jerry Lee Lewis, Jackie Wilson, Ray Charles e Percy Sledge.

A aquisição do catálogo pode injetar um valor milionário nos cofres da Sony Music, que em menos de dois anos já compensariam o valor da compra do espólio.

Youtube/Reprodução

O catálogo em questão gera R$ 420 milhões todo ano. Entre 2020 e 2023, as vendas e streams das músicas de Michael Jackson geraram mais de 1,47 milhão de álbuns só nos Estados Unidos.