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Estudo revela o papel de esquilos na regeneração do monte Saint Helens após desastre vulcânico

Luana Cataldi, nIA Bot

22 de novembro de 2024 às 17:39

Rachel Titiriga/Creative Commons/Flickr/

A erupção do Monte Saint Helens em 1980 devastou 350 km², mas pequenos roedores subterrâneos, como esquilos, foram essenciais para a recuperação ecológica da região, revelou um estudo recente.

Esses roedores sobreviveram ao desastre protegidos por neve e solo. Sua escavação misturou cinzas vulcânicas com nutrientes, criando ilhas férteis que impulsionaram o crescimento de vegetação.

A atividade dos roedores dispersou microrganismos essenciais, aumentando carbono e nitrogênio no solo, o que favoreceu o estabelecimento de plantas pioneiras, como o tremoceiro.

Wavebreakmedia Ltd/Thinkstock

Áreas com roedores apresentaram maior diversidade de fungos micorrízicos, que formam simbioses com plantas e ajudam a captar nutrientes em solos pobres, essenciais após desastres naturais.

O solo reestruturado pelos roedores ajudou no retorno de comunidades vegetais, atraindo novos animais e aumentando a biodiversidade nas áreas afetadas pela erupção.

O estudo destacou que áreas com atividade dos roedores tinham maior biodiversidade microbiana e vegetal em comparação a áreas sem sua presença.

DEVI RAHMAN /AFP

Entender o impacto desses animais pode ajudar no manejo e na recuperação de ecossistemas degradados ao redor do mundo, inspirando soluções para futuros desastres ambientais.

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