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Vítima do próprio sucesso? Fabricante do Stanley cria selo contra versões piratas do copo térmico

Marcos Bonfim

10 de fevereiro de 2024 às 10:26

/Divulgação

O Brasil não é para amadores e a Stanley está descobrindo isso da pior forma. Hoje, é a principal dor de cabeça no combate à falsificação de produtos e tem feito a dona da marca subir a barra nas ações de prevenção e contenção das atividades.

Desde 2021, a empresa usa por aqui uma ferramenta de inteligência artificial (AI) que faz varreduras online e derruba anúncios de produtos falsificados em e-commerces e redes sociais.

Stanley/Divulgação

A mais recente novidade, também com ‘premiere’ por aqui, é o desenvolvimento de um selo anticópia. A Stanley foi atrás de uma tecnologia desenvolvida pela SICPA Holding, especializada em tintas de segurança.

Nos copos e garrafas que começam a chegar no mercado, os selos vão aparecer tanto na parte externa da embalagem quanto nos próprios produtos.

O primeiro, na caixa, muda de cor e enunciado de acordo com o ângulo de visão; e o segundo direciona para um aplicativo proprietário em que o consumidor pode checar a autenticidade do produto.

Divulgação/

"É uma etiqueta que se as pessoas tentarem tirar para colocar em outro produto, ela se destrói. E, ao mesmo tempo, aguenta uma quantidade boa de lavagens, até em máquina de lavar e altas temperaturas", diz Pedro Ipanema, vice-presidente de Marketing da PMI.

Quando a Stanley começou a fazer sucesso no Brasil, as primeiras cópias eram em aço polido, não em aço escovado como os produtos da marca, e não tinham informações no fundo.

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