20 de junho de 2024 às 18:08
Não é preciso ser desligado do noticiário para nunca ter ouvido falar no empresário indonésio Prajogo Pangestu. O bilionário da indústria petroquímica é desconhecido para muitos dos leitores mais assíduos do noticiário econômico.
Mas sua meteórica ascensão no ranking de bilionários de 2022 para cá fez de Pangestu uma nova estrela do capitalismo do novo mundo. Aos 80 anos de idade, ele chegou a 57 bilhões de dólares de fortuna pessoal, segundo a revista americana Forbes.
É mais que dez vezes o que tinha até 2023 (5,3 bilhões de dólares). Nesta quarta-feira, ninguém ficou mais rico do que ele -- sua fortuna cresceu 2,8 bilhões de dólares em apenas 24 horas.
Pangestu já é o empresário mais rico da Indonésia, e o 27oº mais rico do mundo, à frente de titãs como Masayoshi Son, do Softbank, e com o dobro da fortuna do brasileiro mais bem posicionado no ranking da Forbes, Eduardo Saverin, sócio da Meta.
Filho de um vendedor de borracha, Pangestu tem mais de 50 anos de história no mercado de commodities. A empresa que construiu sua fortuna, a PT Barito Pacific, foi criada em 1979, focada no mercado de madeira.
Com o crescimento do país, uma das maiores economias do pujante sudeste asiático, o empresário foi entrando em novos mercados, como petroquímica, energia, imóveis e infraestrutura.
Nos últimos dois anos, tem se beneficiado da alta do preço da demanda por produtos petroquímicos e da crescente procura por fontes renováveis de energia, ganhando nas duas pontas. Hoje, sua petroquímica, a Chandra Asri, é a maior do país.