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O bilionário das entregas: do início na ilegalidade, ele construiu um império de US$ 24,5 bilhões

Marcos Bonfim

30 de abril de 2024 às 15:24

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Em fevereiro de 2017, o empresário chinês Wang Wei tocou o sino na bolsa de Shenzhen para a abertura de capital da empresa de entregas que ele começou a construir na ilegalidade em 1993, com o equivalente a US$ 15.000 dólares emprestados pelo pai.

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A listagem na bolsa trouxe para a SF Express uma captação superior a US$ 30 bilhões e estabeleceu um novo patamar para o negócio.

Rebatizada como SF Holding, a companhia de logística está entre as quatro maiores do mundo - atrás da FedEx, United Parcel e DHL Express.

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Em 2023, informou uma receita de US$ 36,5 bilhões, ainda muito concentrada no país de origem. Segundo números da empresa, a operação impacta mais de 530 milhões de clientes individualmente. Na China, cobre 99,4% das cidades.

O serviço está presente em mais de 200 países, e envolve desde entregas expressas de produtos, fretes, cadeia de frio a produtos farmacêuticos e suprimentos.

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Se hoje as entregas são feitas por aviões e mais de uma dezena de milhares de automóveis hoje, no começo eram as motos e minivans que dominavam. A empresa adota um modelo verticalizado e conta com mais de 40.000 funcionários.

Ocupando as cadeiras de CEO e chairman da companhia, Wei, com 53 anos, é dono de uma fortuna estimada em US$ 13,4 bilhões, segundo a Forbes. Na China, ele é a 12ª pessoa mais rica.

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A ambição do discreto bilionário, avesso à exposição pública, é levar a SF Holding ao posto de maior companhia de logística do mundo.

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